O Carnaval de Belo Horizonte é também o da sede. É difícil encontrar uma garrafinha de água, principalmente para quem não foi já preparado. De manhã, quem foi no Bloco Pena de Pavão de Krishna, no bairro Jardim Pirineus, na região Leste de Belo Horizonte, e não levou a sua garrafinha teve que andar muito até encontrar um local para comprar a sua.
Algo parecido acontece na tarde deste domingo, no Bloco do Queixinho, que se reúne na avenida Otacílio Negrão de Lima, na altura do número 13.940, bem na orla da Lagoa da Pampulha. Os ambulantes não têm mais garrafas de água para vender. Só se refresca quem gosta de uma cervejinha.
Segundo a Polícia Militar, o Queixinho já conta aproximadamente 4.000 pessoas, já segundo os organizadores, o público é de 1.200 participantes. Os organizadores optaram por não falar sobre a falta de água, mas afirmaram que a presença de ambulantes é sempre bem vinda.
Veja vídeo de ambulantes falando sobre a venda de água
Sombra cara
Com o sol forte, a sombra das árvores na orla da Lagoa da Pampulha são um espaço disputado pelos foliões. Mas nada disso parece atrapalhar a folia. A estudante de direito Karla Melo, de 33 anos, não se deixou intimidar pelo azar e, mesmo de perna quebrada, encarou o Carnaval.
Ela se machucou na semana passada, enquanto aproveitava o bloco Mamá na Vaca, que antecipou a folia."Uma perna quebrada não pode estragar meu carnaval", conta. Ela relata que vai aproveitar a festa, mas que vai ter que evitar os lugares mais cheios por causa do gesso.
A festa reuniu a família Peixoto. Ramona, 36, Mercia, 67, Ramon, 38, Nycolle e a pequena Pérola , de 1 ano aproveitaram a tranquilidade e a segurança do entorno da Pampulha para saírem juntos. "Esse e o primeiro bloco que fomos neste ano, acabamos de chegar e está muito tranquilo animado e cheio de pessoas bonitas", diz Ramona.
Sobre a segurança Ramona pontuou que está bastante satisfeita. "Não imaginava que estaria tão seguro aqui".
Veja a bateria do bloco Queixinho: