Desenvolvimento econômico

Cazeca vai priorizar empresários que, para ele, foram tratados como 'bandidos'

Candidato à Prefeitura de Belo Horizonte propõe incentivos fiscais e acesso ao crédito para recuperar empresas e empregos perdidos na pandemia

Por Pedro Augusto Figueiredo
Publicado em 29 de setembro de 2020 | 12:54
 
 

O candidato a prefeito, Fabiano Cazeca (PROS), afirmou que os empresários e comerciantes terão prioridade em uma eventual gestão dele na Prefeitura de Belo Horizonte para que as empresas fechadas e os empregos perdidos por causa da pandemia sejam retomados. Ele considera que a classe foi tratada como “bandidos” pela atual administração.

Cazeca afirma que assim que tomar posse vai sentar com as entidades de classe empresariais para estudar os possíveis caminhos a serem tomados para recuperar os mais de 100 mil postos de trabalho que foram perdidos, segundo ele. 

Entre as propostas do candidato do PROS está conceder renúncia fiscal e trabalhar para viabilizar linhas de crédito. Ele também está preocupado em motivar quem foi obrigado a fechar empresas, já que essas pessoas estariam, segundo Cazeca, deprimidas por terem perdido negócios e patrimônio que foram construídos durante anos.

“A cidade precisa. A cidade não pode ficar sem eles e os trabalhadores não podem ficar sem o emprego. Eles terão de minha parte todo o apoio necessário para retornar e continuar tocando suas empresas e seus negócios”, afirma.

Ele considera que as empresas faliram por causa da má gestão da prefeitura da capital mineira durante a pandemia do novo coronavírus e que os empresários foram expulsos de seus próprios negócios. De acordo com Cazeca, os empresários e comerciantes estavam apenas reivindicando um direito e pedindo a flexibilização do comércio, mas não foram tratados da forma adequada.

“Antes de tudo são pessoas humanas e depois são empresários, comerciantes, que têm uma missão importante, que geram empregos, que prestam serviços à comunidade. Eles tinham que ser tratados, no mínimo, como ser humano. Na verdade, foram tratados como bandidos”, diz.