Habitação

Eleições em BH: Cazeca pretende construir moradias para tirar população das ruas

Empresário lembrou que abrigos não são muito bem aceitos pelas pessoas

O candidato Fabiano Cazeca | Foto: divulgação
Gabriel Moraes
30/09/20 - 14h52

A população em situação de rua em Belo Horizonte é de 4.600 pessoas, conforme divulgou a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) no mês passado, e vem crescendo, de acordo com entidades sociais como a Pastoral de Rua, inclusive durante a pandemia de Covid-19. Entre as ações que podem ser feitas pelo poder público para tentar minimizar o problema, a proposta defendida por Fabiano Cazeca (PROS), candidato a prefeito da capital, é construir moradias.

Segundo o empresário, a questão é delicada, mas será uma prioridade do seu governo. "Evidentemente, esse é um assunto delicado, mas precisa ser enfrentado. Essas pessoas estão carentes de muitas coisas, e a construção de moradias está praticamente paralisada em BH, por isso, é preciso que isso seja ampliado imediatamente", afirmou.

"A notícia que essa população aumentou muito é verdade. Eu trabalho no centro e vejo diariamente essa situação, assim como na periferia também. Tem que ser tomada uma ação imediata, pois são vidas humanas, são praticamente 5.000 vidas humanas ali. Principalmente em época de pandemia isso se torna ainda mais complicado, portanto, será uma prioridade", frisou.

Ainda de acordo com Cazeca, ele não pretende apenas construir espaços para essas pessoas ficarem, mas dar mais dignidade a elas. "Precisamos colocar mais profissionais para convencer essa população a sair dali. Eu não vejo os abrigos como uma opção muito boa porque eles têm que seguir certas regras, e muitos não querem isso, é algo mais difícil. Eles precisam de mais liberdade", opinou.

O candidato também explicou que quer criar mais restaurantes populares para atender os cidadãos de baixa renda. "Em conjunto com isso, também é preciso melhorar a questão alimentar. O pessoal dos restaurantes populares faz um trabalho social muito grande, e vamos ampliar isso", concluiu.