Avaliação

Eleições em BH: João Vítor diz que capital 'desrespeita' quem produz riquezas

O candidato afirmou que é preciso diversificar os setores produtivos para estimular a economia

Por Sávio Gabriel
Publicado em 22 de outubro de 2020 | 19:50
 
 

Na avaliação de João Vítor Xavier (Cidadania), que disputa a Prefeitura de Belo Horizonte, a economia e a arrecadação da cidade, atualmente, giram em torno do IPTU, da aposentadoria e do funcionalismo público, o que, defende ele, é pouco para fomentar os diversos setores da cidade. Em um seminário virtual promovido nesta quinta-feira (22) pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), o postulante também falou que a cidade “desrespeita” quem produz riqueza na capital.

“Uma cidade que não tem vocação é vocacionada ao fracasso”, disse, afirmando que Belo Horizonte atualmente não aproveita as potencialidades de forma ideal. “Somos uma cidade que briga, que maltrata, que destrata e que desrespeita quem produz riqueza aqui”, complementou, afirmando que, dessa forma, BH não terá um futuro próspero.

Nesse cenário, ele diz que a cidade caminha para viver, do ponto de vista arrecadatório, do IPTU. Ele lembrou que a capital não possui as bases econômicas mais preponderantes do Estado, como é o caso da atividade mineradora, agricultura ou indústrias. Aos representantes da ACMinas, o postulante defendeu outros caminhos para o desenvolvimento econômico da cidade, citando, por exemplo, a construção civil.

“Minha preocupação é enorme porque assassinamos, em BH, nos últimos anos, uma das grandes fontes de riqueza da cidade, que é a construção civil”, disse, afirmando que o atual plano diretor, aprovado em 2019, é “hostil para quem pretende investir no setor imobiliário”.

João Vítor também falou sobre outros pontos de seu plano de governo, a exemplo das Parcerias Público Privadas que pretende adotar em diversos setores e dos planos para o segmento de tecnologia.