Eleições em BH

Marcelo Souza e Silva propõe mutirão para tratar de moradores em situação de rua

Candidato do Patriota afirma que assunto será a prioridade na política social da prefeitura

Por Carlos Amaral
Publicado em 21 de outubro de 2020 | 18:46
 
 

Marcelo Souza e Silva (Patriota) afirmou nesta quarta-feira (21) que a primeira política social desenvolvida na prefeitura, caso seja eleito, será um grande mutirão para tratar dos moradores em situação de rua da capital. O candidato lembrou que a condição é incômoda para a população da cidade, mas algo deu errado na estratégia da atual administração e por isso é preciso um “enfrentamento de guerra” para resolver o problema. 

“A rua não é um lugar para as pessoas estarem. Eu vou conduzir uma grande articulação com Organizações da Sociedade Civil, Ministério Público e outros atores liderados pela prefeitura. Vamos fazer o acolhimento necessário e também dar encaminhamento, para dar efetividade na solução desse problema”, destacou Souza e Silva.

Algumas soluções apontadas são o pagamento de aluguel social e o tratamento médico de dependentes químicos. O candidato frisou também a importância da ação das igrejas e instituições de caridade no processo de ressocialização dos sem-teto.

Outra política social que Souza e Silva pretende desenvolver em Belo Horizonte é a criação de coordenadorias de vilas e favelas nas regionais. O candidato diz que a ação vai aproximar a população de bairros periféricos da prefeitura.

“Nós precisamos retomar os projetos de urbanização de BH. Outra ação que melhora muito a vida da população é olhar com carinho para a regularização fundiária. Tendo o documento nas mãos, as pessoas conseguem até garantir financiamento para empreendimentos econômicos”. 

O candidato lembrou que seu plano de governo também traz um novo olhar sobre outras questões emergentes para a capital. Uma delas é o enfrentamento da violência doméstica e outra é o desenvolvimento de programas para a convivência e promoção da saúde de idosos.

Souza e Silva também quer promover parcerias com a Justiça que incentive a adoção de crianças que estão nos abrigos municipais. “Eu terei a capacidade de articulação para trazer experiências de outros lugares e até mesmo desenvolvidas pelo próprio Estado para resolver esses problemas. O que precisamos é de boa vontade e diálogo”, ressaltou.