Alegria, descontração, ajuda mútua. Nos camarins do Garoto e Garota Super 2017, o clima estava longe de ser de competição. Entre uma dica e outra para aqueles que se tornaram novos amigos, os candidatos ao título de mais belos do Estado mostravam que, muito além de ganhar ou perder, aproveitar a noite ao lado de pessoas especiais, em um concurso de grande visibilidade, já guardava um enorme valor.

“Meu foco é realizar, da melhor forma possível, tudo o que a gente aprendeu. Será um bom evento, independentemente do resultado. Minha família veio torcer por mim e, só de eles estarem aqui já me sinto calma”, disse Fabiana Alcântara, de 20 anos, de João Monlevade.

As garotas também puderam conversar com Suelen Amorim, a grande vencedora do ano passado. Ela acompanhou os ensaios no dia e, inclusive, deu dicas para as participantes, além de revelar alguns sentimentos e pensamentos que passavam pela cabeça dela naquele momento. “Fico feliz por transferir a faixa, mas, ao mesmo tempo, tenho certa tristeza, pois fica aquele gostinho de ‘quero mais’. Olhando as meninas, eu me lembro de como foi a vez em que eu participei, do frio na barriga que eu senti. Conversei com as garotas sobre tudo: cabelo, passarela e, ainda, a respeito de como controlar o nervosismo. É preciso tentar manter o foco, pensar de maneira positiva”, ensinou ela que, após vencer o concurso, afirma que evoluiu bastante profissionalmente e teve mais oportunidades de trabalho.

Companheirismo

A poucos passos do camarim das meninas estava o dos meninos. Por lá, a alegria era a mesma. Thaisson Martins, de 22 anos, de Contagem, afirmou que estava aproveitando o momento e a oportunidade. “O nível dos candidatos é alto, o evento tem uma dimensão grande”, disse.

Gustavo Ambrósio, de 21 anos, de BH, contou que se preparou para o dia, ensaiando, cuidando da alimentação e praticando esporte. “Estou ansioso, mas feliz por tanta gente torcendo por mim”, vibrou.

Torcidas fizeram a diferença

A animação da torcida também é importante na final do concurso. Além do apoio emocional ao longo das etapas, ter alguém incentivando na hora de entrar na passarela dá uma confiança especial para quem desfila.

Nas arquibancadas, familiares e amigos fazem sua parte. Faixas, fotos, banners, apitos, balões, buzinas e gritos, muitos gritos, deram um calor especial para a disputa. Não foram poucos os fãs da cantora Anitta que acabaram contagiados pela animação das torcidas e “adotaram” algum competidor.

Outras alianças mais profundas estavam presentes, como no caso das famílias de Fabrícia Rodrigues e Bernardo Freitas, que ficaram lado a lado na arquibancada. Fabrícia e Bernardo namoram, e os pais deles repetiam na arquibancada a união que se via no casal durante o concurso. “Assim como eles se ajudam, aqui fora a gente está junto para apoiá-los”, disse Hélcio Correia, pai da jovem, que lembra que eles entraram juntos na competição e chegaram até a final. (Felipe Castanheira).