O maior campeonato interclubes de vôlei do mundo busca promover muito mais do que o encontro das maiores forças do esporte mundial. A ideia, até para valorizar o torneio, é transformá-lo em um grande evento, que possa atrair mais interesse do público, da publicidade e do acompanhamento da imprensa.
Para isso, muitas atrações estão sendo realizadas durante os jogos que acontecem no ginásio Divino Braga, em Betim. Atrações culturais são preparadas para divulgar a cultura brasileira e atrair a atenção dos presentes no local, nos momentos em que a bola não está rolando.
No intervalo do sets, por exemplo, a Cia Contato do Corpo fica responsável pelo entretenimento. O grupo, que também participou das edições do Mundial de 2013, em Betim, e de 2014, no Mineirinho, em Belo Horizonte, é composto por 13 dançarinos, que estão fazendo apresentações bem diversificadas.
"Dançamos ritmos variados, desde dança de salão, como samba de gafieira, forró e zouk, até músicas mais populares, como Anitta, Beyoncé. São musicas que irão mostrar o nosso trabalho e irão deixar o público mais animado”, afirma o professor de dança Léo Silva, 38. Ele falou ainda da importância de ter esse tipo de apresentação em um grande evento como esse.
"Qualquer tipo de jogo ou show, a gente precisa manter o público com uma energia boa e não deixar essa energia boa cair. As apresentações são importantes para manter o público conectado com o evento. Isso é o fator principal", declara Léo.
Outra atração é a presença dos integrantes do bloco carnavalesco Malagueta, de Betim, que costuma mostrar todo o seu batuque antes do início do último jogo do dia. Além de animar os torcedores, a ideia é mostrar aos gringos um pouco da cultura brasileira através do samba.
“Ficamos muito felizes com esse convite para animar ainda mais a torcida. Esse é um som que contagia a todos, é o som do brasileiro, um Carnaval antecipado. O pessoal gosta dessa batida e isso estimula os jogadores para entrarem no clima do jogo”, afirma Jackson Xavier, o Tchaca, presidente e criador do Malagueta.
O técnico do Tala’ea El-Gaish, do Egito, Sherif H. Elshemerly, mostrou-se empolgado com a bateria da escola de samba. “É muito interessante isso. Samba é um ritmo incrível e na África, no Egito, nós amamos esse tipo de música. Em alguns aspectos, é até um pouco semelhante com a nossa música local. Durante a cerimônia de abertura da Olímpiada Rio 2016, teve muito samba e nós gostamos muito disso”, disse o treinador.
Além disso, as pessoas presentes no ginásio podem tirar fotos com totens, que representam os jogadores do Sada Cruzeiro, e com as taças dos títulos mundiais do clube de 2013 e 2015. Ainda estão sendo distribuídos brindes. Opções de food truck, do lado de fora do Divino Braga, também estão entre as ofertas aos torcedores.
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Atrações culturais valorizam Mundial de Clubes em Betim
Apresentações de danças e bloco carnavalesco são opções de entretenimento nos intervalos dos jogos
PUBLICADO EM 23/10/16 - 07h23