Sétima arte

2019 seria ano para mudanças 

Filme propõe reflexão sobre como a raça humana está definindo seu futuro

Ter, 09/09/14 - 03h00

Não se trata de uma previsão escatológica como têm interpretado os maledicentes ou mal-informados. O que o filme “Data Limite – Segundo Chico Xavier”, que estreia amanhã, discute é a possibilidade de a humanidade intervir, desde já, em seu futuro. Inegavelmente, a raça humana vai colher o que plantou.

O filme se desenrola a partir de um depoimento que o médium Chico Xavier teria dado a alguns seletos amigos, entre eles Marlene Nobre e Geraldo Lemos Neto, em uma conversa informal ocorrida em 1986, após um jantar em sua casa, em Uberaba, e que eles relataram no livro “Não Será em 2012”.

Naquele momento, Chico revelou o futuro que está reservado ao planeta Terra. O documentário apresenta fatos e conexões históricas que apontam para a possibilidade de a previsão do médium se cumprir e propõe ao público uma reflexão sobre a grandeza do contexto do universo, sobre o fato de não estarmos sozinhos e os possíveis desdobramentos que se dariam a partir de uma eventual inserção da humanidade na sociedade interplanetária.

“Chico Xavier nos informou que havia sido dado à humanidade terrestre um período extra de tempo de 50 anos a partir do momento em que o homem pisou pela primeira vez na lua em julho de 1969. O que a raça humana e, principalmente, as nações mais poderosas e desenvolvidas do mundo fizerem nesse período que se encerra em 2019 é que atestará a capacidade de nos desenvolvermos mais rapidamente e em paz a caminho de uma comunidade interestelar, gerando avanços ainda inimagináveis numa sociedade mais fraterna e mais justa, num mundo em regeneração. Ou, caso contrário, atrasarmos o nosso passo evolutivo com um conflito nuclear de consequências arrasadoras e imprevisíveis para todos nós”, comenta o escritor Geraldo Lemos Neto.

Segundo ele, o médium teria dito que o futuro está atrelado às decisões que o homem tomar.

Destino. “Tudo dependerá do que os homens e suas nações decidirem. Se passarmos esse prazo de 50 anos, que termina em julho de 2019, sem nos lançarmos à terceira grande guerra mundial, então entraremos em um glorioso período de desenvolvimento acelerado, conquistando conhecimentos mais largos sobre nossa existência e integrando-nos definitivamente com a comunidade das civilizações extraterrestres mais evoluídas do que nós, absorvendo-lhes os ensinamentos e recebendo delas uma imensa e inimaginável cooperação”, ressalta Lemos.

O diretor do filme Fábio Medeiros, 42, fotógrafo, espiritualista e ufólogo confesso, faz sua estreia em um longa-metragem. “O filme é uma produção independente, um trabalho de formiguinha, de pessoas que acreditam na mensagem do médium. Não entramos nas leis de incentivo audiovisual, e o custo de quase R$ 200 mil foi totalmente bancado por nós. Nosso retorno financeiro será com a venda do DVD”.

Segundo o diretor, o objetivo do filme é conscientizar as pessoas de que o melhor caminho para seguir na vida é a paz. “Ele traz uma mensagem de mudança interior e de convivência entre os povos. Podemos criticar as guerras, mas temos que tomar uma posição. Queremos que cada pessoa reflita um pouco e entenda que a melhor forma de mudar o mundo começa com nós mesmos”, propõe Fábio.

Opinião

- “Chico Xavier foi a primeira personalidade a afirmar em rede de TV nacional a existência de seres de outros planetas”.

Saulo Gomes

Jornalista que comandou o programa “Pinga-Fogo”

- “As pessoas têm o direito de saber sobre essa realidade. Ufos são tão reais quanto os aviões”.

Paul Hellyer Ex-ministro de Defesa do Canadá

- “O Vaticano é a instituição da Terra que detém mais informações sobre o fenômeno UFO”.

Ademar Gevaerd Ufólogo

“Data Limite - Segundo Chico Xavier”

Fabio Medeiros (direção), Juliano Pozati e Rebeca Casagrande (codireção)

R$ 34,90

Pedidos: www.datalimite.com

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