Uma pesquisa internacional realizada com um milhão e 600 mil perfis de homens adúlteros, de 15 países diferentes, apresentou alguns aspetos curiosos sobre a perceção que estes têm de si próprios. Para se ter uma ideia, uma imensa maioria se considera ‘honesta’. Somente os adúlteros brasileiros e espanhóis se consideram mais amáveis do que honestos. Os dados são do site para encontros extraconjugais Victoria Milan.
De acordo com a rede social adúltera, ao se cadastrar no site, os usuários devem se descrever, com base em uma série de características expostas, como atenciosidade, senso de humor, honestidade, serenidade, doçura e amabilidade. Dentre os resultados, estão que 36% dos brasileiros infiéis descreveram-se como sendo ‘amáveis” e, apesar de traírem seu cônjuge, acreditam também possuir senso de humor (33%) e serenidade (32%).
Para Sigurd Vedal, CEO e fundador do site, a pesquisa demonstra que a infidelidade não define uma pessoa. “A infidelidade não nos torna pessoas más ou desonestas. Apesar de parecer inacreditável que um adúltero se considere uma pessoa honesta, é importante relembrar que a traição constitui apenas uma pequena parte do seu carácter", afirma.
“Esconder um caso a fim de proteger quem verdadeiramente amamos talvez combine com traços de afetividade e amabilidade – não necessariamente com desonestidade,” finalizou.
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