8 de março

Mulheres que amamos

Sex, 04/03/11 - 20h44

Especiais pela simples condição do feminino, pela possibilidade da maternidade, pelos dons da intuição e da construção, as mulheres são a razão de ser de Pandora e é a elas que dedicamos essa edição especial que vem num domingo cheio de confete e de serpentina. De amor e de respeito. De beijo e de abraço.

Nossa equipe escolheu apaixonadamente cinco exemplos de mulher, na impossibilidade de contemplar as 97.342.162 que vivem hoje no Brasil, segundo dados do IBGE de 2010.
Com você, caro leitor, Elisa, Priscila, Aparecida, Sônia e Juliana!

Juliana Bocchese
Antigamente, quando ainda não existia um mercado de moda e pouquíssimas lojas multimarcas, era comum cada família ter uma costureira em casa toda semana ou, pelo menos, periodicamente. Foi esse o primeiro contato com tecidos e modelagens da hoje estilista da Bárbara Bela, Juliana Bocchese.
Aos 42 anos, casada há 16 e mãe de Gabriel, 10, e Pedro, 6, Juliana fez muita coisa antes de se entregar de corpo e alma a um dos grandes amores da sua vida, a moda. Psicologia, decoração, comunicação, foram algumas tentativas. "Era uma época que não existia faculdade de moda, não existia uma indústria. Trabalhar com moda era confundido com ser costureira. O que era inaceitável para os padrões da minha mãe. Mas sempre quis a moda", conta.
De forma autodidata, Juliana foi construindo sua trajetória dentro do setor. Na febre das roupas de Bali, começou a importar peças, mas, insatisfeita com os cortes, passou a desenvolver no Brasil a modelagem para ser produzida no país asiático.
A estilista também chegou a fazer bolsas que eram vendidas na M&Guia e na Daslu. Logo depois, foi convidada a assumir a segunda marca da Bárbara Bela, a Heliodora. Há quatro anos, Juliana está a frente da marca principal.
Mas não é só a moda que encanta Juliana. Para ela, a vida é "antes e depois do estudo da astrologia". "Ela me deu muito conhecimento sobre mim mesma e fiquei mais compreensiva com o outro" diz a estilista.
Para conciliar todas as funções - mãe, esposa, filha e profissional - Juliana segue uma regra. "Ter calma. Somos como aquelas chinesinhas de circo equilibrando vários pratinhos... Ai de você se um pratinho cair! Mas com o tempo a gente aprende a equilibrar tudo. A receita é não se desesperar". (Andréa Castello Branco)

 

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