Laboratórios

Desenvolvimento de novos sistemas permite diagnósticos mais rápidos

Destaca-se os exames genômicos, que ao serem processados por softwares, trabalham na identificação de agentes patogênicos e desordens genéticas

Por Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2017 | 03:00
 
 
Diversas evoluções têm sido notadas ao longo dos últimos anos Foto: Hermes Pardini/divulgação

Assim como as demais áreas da medicina, os exames laboratoriais estão passando por grandes evoluções graças ao desenvolvimento tecnológico.

Alessandro Ferreira, vice-presidente comercial e marketing do Grupo Hermes Pardini e farmacêutico bioquímico, explica que o desenvolvimento de novos exames, cada vez mais rápidos e precisos, afeta de forma positiva tanto médicos quanto pacientes. “Essa é uma área que exige constantes esforços e investimentos. Buscamos oferecer o que existe de mais moderno. Sabemos que isso é fundamental quando se trata de saúde”, afirma.

Entre áreas com maior desenvolvimento, ele destaca os exames genômicos, que ao serem processados por softwares, trabalham na identificação de agentes patogênicos e desordens genéticas. “Essas ferramentas permitem não só o diagnóstico, mas também um prognóstico sobre o quadro, apontando para o médico como os pacientes podem evoluir com determinado tratamento”, destaca.

Ferreira explica ainda que uma das grandes preocupações é agilizar e organizar as informações coletadas nos exames e que, nesse sentido, é indispensável a convergência com os avanços das telecomunicações. “Atualmente, a tecnologia mais promissora já é uma realidade com o uso de sistemas de inteligência artificial para o auxílio no diagnóstico, reunindo informações atualizadas e toda a literatura disponível sobre aquilo que foi encontrado”, aponta. Nosso foco na tecnologia pode ser notado em nosso portal, que além de funcional é também um espaço de educação continuada. Lá reunimos todas as informações que podem gerar valor para o médico a partir dos exames”, completa.

Desenvolvimento. A chefe do laboratório do Hospital das Clínicas e médica, Myriam de Siqueira Feitosa, conta que as frentes de inovação passam por diferentes setores. “Vão desde a química seca, usada para colher amostras de forma mais dinâmica, até os exames de biologia molecular, em que é possível identificar o organismo nocivo ao replicar seu DNA”, diz. Myrian conta que, antes dos novos processos, era mais difícil identificar os agentes danosos daqueles que não oferecem risco ao paciente.

“No caso de uma doença causada por bactérias, ela é reconhecida mais rapidamente, permitindo que o médico use a medicação adequada de forma mais ágil”. Ela explica também que os novos processos de análise microbiológica são feitos em tempo real, permitindo que a amplificação e detecção das estruturas nocivas ocorram simultaneamente. A médica lembra que para manter a qualidade dos exames é fundamental manter um rigoroso processo de controle de verificação dos resultados laboratoriais.