MAIS EXIGENTE

Brasileiro é o que mais troca de operadora de celular

Pesquisa, feita pela Nokia, foi feita com 12 mil usuários de 11 países, sendo 1,08 mil usuários de smartphones e tablets no Brasil; 67% dos consumidores brasileiros mudaram de operadora nos últimos cinco anos

Por Da Redação
Publicado em 24 de maio de 2014 | 12:50
 
 
Exemplo: Gladstone tinha 87 protocolos, entrou na Justiça e problema voltou Foto: RICARDO MALLACO / O TEMPO

Os consumidores brasileiros estão mais exigentes a cada dia. Isso, inclusive, na telefonia móvel. De acordo com estudo feito pela fabricante de hardware e software de infraestrutura de redes da Nokia, o brasileiro é o mais propenso a trocar de operadora. A pesquisa foi feita com 12 mil usuários de 11 países, sendo 1,08 mil usuários de smartphones e tablets no Brasil.

Segundo o levantamento, divulgado pela Reuters, 67% dos consumidores brasileiros mudaram de operadora nos últimos cinco anos. Além disso, 48% estão dispostos a trocar no próximo ano. Esse valor é mais alto que a média mundial, que é de 40%, e muito superior às taxas de países como Estados Unidos e Rússia, nos quais essa intenção não passa de 27%.

O levantamento mostra que 41% dos brasileiros trocaram de prestadora devido a má qualidade do serviço, enquanto em países desenvolvidos, incluindo Espanha, Itália, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, esse índice fica em torno de 29%.

Outro dado do estudo mostra que 63% dos brasileiros que usam a banda larga móvel têm por hábito adotar o celular como principal telefone, seja em casa ou fora dela. Desse total, 82% são adeptos de planos pré-pagos.

Consumidores mais antenados: dados

Número de “heavy users” cresceu: era 46% em 2011, passando para 57% no ano de 2012 e alcançou a marca de 64% no ano passado — valor similar ao de alguns países desenvolvidos, como a Inglaterra. Esse tipo de usuário é aquele que, pelo menos uma vez na semana, usa mensageiros instantâneos, navega na internet, baixa ou envia arquivos, joga online, realiza pagamentos pelo gadget, usa serviços de geolocalização (GPS), assiste TV ou utiliza aplicativos de realidade aumentada.