Ufologia

Teses, relatos e lendas: congresso reúne 400 em BH

O ufólogo Antônio Faleiro, 76, pesquisa o elo entre lendas da cultura popular e naves e extraterrestres

Dom, 23/07/17 - 03h00

Quem são os alienígenas, de onde vêm e com qual propósito? Mesmo com toda a investigação ufológica mundial não há respostas para essas perguntas. Cerca de 400 pessoas participaram nesse sábado (22) desse debate, no segundo dia do XX Congresso Brasileiro de Ufologia, em Belo Horizonte.

“Todos os povos indígenas, principalmente da América do Sul, mantiveram algum tipo de contato com inteligências que transcendem nossa realidade, mas isso não significa, necessariamente, que sejam civilizações extraterrestres, ou que elas tenham edificado esses templos. Essa crença faz mais mal do que bem”, disse o escritor Alcione Giacomitti, um dos palestrantes desse sábado (22).

“Os discos voadores na visão de um repórter” foi o tema abordado pelo homenageado do congresso, o jornalista César Vanucci, que há mais de 50 anos se dedica às pesquisas ufológicas. Segundo ele, à medida em que se consta coisas novas, aumenta-se “espantosamente” o número de perguntas que ficam sem respostas.

“O fenômeno tem características multifacetadas e se espalha por todas as áreas do saber, como psicologia, antropologia, religiões e reações comportamentais. É difícil ter um raciocínio lógico e bem concatenado que leve a decifrar as charadas que são intermináveis”, diz o jornalista.

O ufólogo Antônio Faleiro, 76, pesquisa o elo entre lendas da cultura popular e naves e extraterrestres. Ele coleciona depoimentos de moradores de Passa Tempo, região mineira de Campo das Vertentes, e sustenta que o saci-pererê nada mais é do que a perna das naves de onde saem seres chamados sacis.

A mãe do ouro, diz, seria uma bola de fogo que mostra onde existe o nobre metal. Faleiro lembra que, na região, há relatos de aparecimento “de seres tipo anjo, com 3 m de altura, que atravessam cercas de arames com seus corpos de luz, e de uma mulher extraterrestre vestida de branco”.

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