Durante a sétima Semana Internacional do Café, o diretor de comunicação da Faemg, Lauro Diniz; o presidente da Faemg, Roberto Simões; e o superintendente técnico da entidade, Altino Rodrigues Neto. Nos três dias do evento, foram registrados 23 mil visitantes e a estimativa é de que tenham sido iniciados negócios em torno de R$ 50 milhões. Além disso, foram servidas 80 mil xícaras de cafés no Expominas, em Belo Horizonte

“O agronegócio é uma potência”, assim começa o balanço 2019 da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg). E pelo ritmo dos números listados, o setor mostrou novamente sua força e a tendência é que o segmento continue sustentando a liderança neste ano. Resultado de cerca de 600 mil propriedades rurais que empregam 4 milhões de pessoas direta e indiretamente, o Valor Bruto de Produção (VBP) contabilizou no acumulado de 2019 até novembro R$ 66,04 bilhões, alta de 5,8% ante 2018. O resultado positivo foi puxado, principalmente, pela valorização registrada na pecuária. 

Minas Gerais foi destaque no ranking nacional ocupando o primeiro lugar na produção de leite, café, batata, alho, equinos, trutas, florestas plantadas e carvão vegetal. No café, Minas Gerais detém 50% da produção nacional com previsão de colheita de 24,5 milhões de sacas. A maior área de reflorestamento do Brasil também está em Minas totalizando 2 milhões de hectares, sendo 97% deles, em eucalipto. Na pecuária de leite, foram 8,9 bilhões de litros. Além disso, o Estado é o terceiro do país em número de bovinos com uma previsão de 670 mil toneladas produzidas. 

Neste ano, o agronegócio vai continuar ditando o crescimento. De acordo com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a expectativa para o Valor Bruto de Produção (VBP) do país, que mede a receita do setor dentro da porteira, é de alta de 9,8% ante 2019. Assim, o faturamento do setor no país pode chegar a R$ 669,7 bilhões. O resultado será puxado pela pecuária, com expansão de 14,1%, além de suínos (9,8%), pecuária de leite (7,5%) e frangos (7,1%).

Acostumado aos solavancos infinitos do mercado brasileiro, e baseado na frase: “O Brasil é um país que não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade”, do economista Roberto Campos, o presidente da Faemg, Roberto Simões, evita a euforia dos indicadores e se mostra com um pé atrás preferindo afastar o otimismo exagerado em relação ao crescimento. Para o dirigente, se o setor agropecuário, como um todo, crescer 2% neste ano, já estará de bom tamanho.

A sustentação de um patamar de inadimplência do BDMG em torno de 3% levou a agência de classificação de riscos Standard and Poor’s (S&P) a revisar a perspectiva da instituição financeira de negativa para estável. Segundo relatório da agência, apesar de ser um “desafio para o BDMG estabilizar suas receitas operacionais, que diminuíram devido à sua desalavancagem e menores taxas de juros”, espera-se “que o banco mantenha métricas sólidas de capitalização”. Ainda conforme a S&P, “os fatores de crédito do banco devem permanecer inalterados nos próximos 12 meses”. 

O Verdemar, dos sócios Alexandre Poni e Hallison Moreira, inaugurou a décima quinta loja da rede supermercadista, desta vez, no bairro Cidade Nova, em Belo Horizonte. O investimento foi de R$ 13 milhões com a geração de 270 novos postos de trabalho. O Verdemar Cidade Nova conta com uma área de venda de 1.760 metros quadrados, 15 checkouts, estacionamento para 136 veículos, dentre outros. “São mais de 23 mil produtos, entre nacionais e importados, das principais marcas do mercado”, enumera Poni. 

Alexandre Poni espera inaugurar em 2020 uma unidade Verdemar em Nova Lima. Será a décima sexta loja da rede, desta vez localizada próxima ao condomínio Village Terrase. A abertura da loja vai gerar outras 350 vagas de emprego. Para a abertura do supermercado em Nova Lima, o investimento é de R$ 15 milhões. Poni espera a conclusão do processo de aprovação legal na prefeitura para iniciar as obras.

O Grupo Pardini conquistou o primeiro lugar na 18ª edição do Prêmio Ser Humano, da Associação Brasileira de Recursos Humanos. Neste ano, a companhia concorreu à premiação nacional com o Programa Trilha de Carreira: Impacto e Percepção de Mobilidade, projeto que destaca a parceria do RH na construção da carreira no Grupo Hermes Pardini. “Este prêmio é fruto do nosso comprometimento e dedicação com o desenvolvimento e a valorização dos colaboradores”, disse a gerente executiva de desenvolvimento humano e organizacional do Grupo Pardini, Rubia Spindola.

Com atuação em medicina diagnóstica, o Grupo Pardini tem um portfólio de mais de 8.000 testes e um faturamento de R$ 1,3 bilhão em 2018. São 120 unidades próprias nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. O grupo, com sede em Belo Horizonte, é pioneiro no Brasil na montagem de plataforma de produção laboratorial automatizada.