Desafios da CBMM

Um ano de provação. Essa foi uma das traduções de 2015 para a gestão de Tadeu Carneiro à frente da Companhia Brasileira de Mineração e Metalurgia (CBMM) desde 2008. Há 27 anos na empresa produtora de nióbio, em Araxá, Carneiro vivenciou um primeiro trimestre que ele admite nunca ter visto um período tão bom na vida da empresa. Depois, “a coisa estancou” a partir de setembro, segundo o executivo. Além de assistir à CBMM virar alvo da tentativa de tributação bilionária por meio de artigo em projeto de lei – que, depois, foi rejeitado pelo governador Fernando Pimentel – Carneiro tem notado a indústria do aço, o maior mercado da CBMM, passar por ajustes. “Então, estamos terminando o ano andando de lado em termos de volume com 64 mil toneladas de nióbio produzidas”, diz Carneiro.

A influência do câmbio

A boa notícia, segundo o presidente da CBMM, Tadeu Carneiro, é que, em termos de resultados, 2015 termina melhor para a empresa devido ao câmbio. “Vamos faturar pouco mais de R$ 5 bilhões. No ano passado foram R$ 4,1 bilhões. Para exportadores, como nós, o câmbio ajuda”, conta Carneiro, que exporta 96% do nióbio produzido em Araxá. Mesmo assim, ele não espera um 2016 brilhante. “Se a gente continuar andando de lado, já está ótimo”, conclui o executivo. Ah se toda empresa andasse de lado como a CBMM.

Intermedium

Com 350 mil clientes, o Banco Intermedium, comandado por João Vitor Menin, obteve um crescimento de 45,79% entre novembro de 2014 até novembro deste ano. Assim, apesar da crise econômica, Menin diz que o banco mineiro teve um ano muito bom. “Fecharemos 2015 com a carteira de crédito imobiliário em R$ 1 bilhão”, calcula o diretor-executivo. Ao mesmo tempo, Menin diz que trabalha para tornar o Intermedium um banco de varejo inovador e parceiro do cliente com produtos como a conta digital. “Desse modo, nossos produtos de crédito imobiliário, investimentos e conta corrente se retroalimentam, favorecendo o crescimento do Intermedium e proporcionando as melhores opções aos nossos clientes”, analisa Menin.

40 agências de crédito imobiliário distribuídas pelo Brasil tem o Banco Intermedium

Corrupção

O leitor Edimir Rodrigues de Almeida, de Ipatinga, no Vale do Aço mineiro, mandou e-mail para dizer que achou interessante o presidente da Fiemg, Olavo Machado, dizer na última edição da coluna que “não defende a corrupção e os corruptos”. Assim, o leitor pergunta “por que Eduardo Azeredo está nos quadros da Fiemg, inclusive com um polpudo salário de R$ 25 mil mensais. Corrupção só vale para turma da esquerda?”.

Consultoria

O presidente da Fiemg, Olavo Machado, disse que Eduardo Azeredo não é empregado da federação, mas está prestando consultoria para a entidade. Sobre a remuneração mensal de R$ 25 mil ao ex-governador de Minas, a Fiemg confirmou o valor. Machado disse que a consultoria de Azeredo está mantida na Fiemg porque Azeredo jura que é inocente e está recorrendo da decisão da juíza da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte Melissa Pinheiro Costa Lage que o condenou a 20 anos e 10 meses de prisão. Até que saia uma decisão definitiva sobre o caso, a Fiemg não vai interromper unilateralmente o contrato de consultoria com Azeredo que é na área de tecnologia e relações internacionais.

Um café, por favor

Cinco franquias da marca “Um Café, Por Favor”, já estão prontas para entrar em funcionamento em Belo Horizonte e no interior de Minas Gerais. Uma delas é em formato de food truck, duas são bikes cafés e duas no modelo de cafeterias convencionais. “Os cafés oferecidos terão um exagero característico, seja no chantilly, no chocolate e até mesmo no tamanho das bebidas, como manda a cortesia mineira. Já os preocupados com as restrições alimentares terão disponíveis a linha funcional, o cappuccino sem lactose e também o zero açúcar”, revela a diretora de marketing da rede, Renata Coutinho.

R$ 20 mil é o investimento inicial para adquirir a franquia para o formato de bike café

Mobilidade

O Sebrae-MG aumentou em 50% o número de visitas diárias do programa empresarial Elos – de diagnóstico de gestão das empresas clientes – com a adoção de dispositivos móveis da mineira Microcity. São cerca de 130 tablets em utilização pelos agentes do Sebrae-MG, que estão possibilitando enviar em tempo real dados coletados nas visitas a micro e pequenos empresários. Além de colher informações, os tablets são usados como uma vitrine dos serviços e ofertas da organização.

Power Cycle

A Power Cycle, de Rafael Damasio – que é praticante de ciclismo há mais de 15 anos – trouxe um modelo norte-americano que consiste em um centro de treinamento em ciclismo indoor. Em 550 m² no bairro Mangabeiras, a Power Cycle tem equipe preparada e mais de 40 bicicletas inteligentes. A unidade recebeu R$ 2,2 milhões em investimento. “É uma verdadeira revolução no universo fitness. As aulas combinam treinamentos de alta performance que beneficiam o corpo e a mente”, afirma Damasio, que quer expandir o negócio por meio de franquia.