Mesmo com a Covid-19, o laboratório farmacêutico especializado em produtos de cannabis fitoterápicos, Ease Labs, com sede em Belo Horizonte, e unidades em São Paulo e Montevidéu, no Uruguai, aumentou em 50% suas vendas em maio e junho de 2020, ante os dois meses anteriores. Para o CEO da Ease Labs, Gustavo Palhares, um dos motivos é o fato de as pessoas estarem, cada vez mais, conhecendo os benefícios do canabidiol (CBD) no tratamento de várias doenças e sua eficácia terapêutica em transtornos psicológicos. “A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emite a autorização para a importação do produto entre um e dois dias. Anteriormente, o paciente aguardava em média três meses para obter o documento”, explica Palhares. Para o próximo bimestre do ano, a Ease Labs projeta um crescimento de 95%.

As empresas Primaveras, de São Paulo; Grupo Parque, de Alagoas, e a Prevenir, de Minas Gerais, se uniram à Seven Capital para criar bioparques transformando cemitérios em bosques: o BioParque. Os empreendimentos propõem transformar as cinzas da pessoa falecida em parte de um substrato para o plantio de árvores. Em vez de túmulos ou urnas, os familiares contribuem para a construção de um parque e o familiar é eternizado em uma árvore como uma Quaresmeira ou Ipê Amarelo.

Os investimentos no BioParque, de aproximadamente R$ 150 milhões, foram aplicados em tecnologia para o uso das cinzas, cultivo, plantio e construção dos parques. Em cerimônias especiais, as famílias realizam o plantio de sementes em BioUrnas - urnas ecológicas patenteadas pelo BioParque e desenvolvidas na Espanha. As urnas são monitoradas por uma equipe de especialistas no IncubCenter (espécie de viveiro ultra tecnológico). Após um período de até 24 meses, uma nova cerimônia é agendada com os familiares para o plantio definitivo da árvore no solo do parque.

A primeira unidade do BioParque fica em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte. A expectativa é que ainda este ano seja inaugurada a unidade de São Paulo. Neste ano, a expectativa do grupo é de alcançar um faturamento de aproximadamente R$ 220 milhões com a soma dos negócios funerários. Fundada em 2013 em Belo Horizonte, a Seven Capital, de Hugo Tanure, é uma empresa de investimentos. Entre os negócios geridos, estão a BiosBrasil, cemitérios ecológicos e BioParque, e as plataformas religiosa e e-commerce Legacy e em breve a plataforma de saúde Live.

A Framework, empresa de tecnologia e soluções digitais, registrou, nos últimos três meses, uma alta de 30% na procura por produtos como software de vendas, atendimento remoto, monitoramento de cargas, cursos à distância e outros sistemas. Uma das soluções projetadas pela Framework acaba de ser lançada pela Drogaria Araujo. Mesmo antes da pandemia, a expectativa da empresa já era de crescimento no faturamento em 2020. Com o aumento da demanda, a alta deve atingir os 60% até o final deste ano, em relação ao ano passado, chegando a R$ 35 milhões. Em maio, a Framework já abriu 22 postos de trabalho. “Neste momento, quem não está no ambiente digital de forma profissional perde uma significativa parte do mercado”, avalia o diretor de operações da Framework, André Dib.

O BDMG - Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - venceu o prêmio CFI 2020 na categoria Melhor Banco de Impacto Socioeconômico no Brasil, em eleição da revista inglesa CFI.co - Capital Finance International. A comissão julgadora destacou o alinhamento estratégico do banco aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, o apoio às micro e pequenas empresas com o uso de tecnologias digitais, bem como a promoção de iniciativas culturais e de cidadania. “O BDMG estabeleceu uma tradição de estímulo econômico e responsabilidade socioambiental”, afirmou o parecer dos jurados.

Os microempresários interessados em acessar a linha de crédito BDMG Pronampe já podem se cadastrar previamente por meio do site bdmg.mg.gov.br. Nos próximos dias, o banco inicia a operação da linha e a liberação dos recursos, sendo a segunda instituição no país e a primeira via plataforma digital a trabalhar recursos da linha. Poderão acessar o BDMG Pronampe as empresas com faturamento anual de até R$ 360 mil e com data de fundação até 18 de maio de 2019. Os juros são de 1,25% ao ano mais taxa Selic, com prazo total de 36 meses – sendo 8 meses de carência e pagamento em 28 parcelas. “Em maio, o BDMG registrou o maior desembolso de seus 58 anos de atividade para os empreendedores de menor porte. Agora, nossa operação com o Pronampe vai trazer um novo fluxo de liquidez para as microempresas neste momento de desafio, deflagrado pela pandemia”, explica o presidente do banco, Sergio Gusmão.

A construtora AP Ponto tem motivos para comemorar no mês de junho com um faturamento de R$ 45 milhões no primeiro semestre. Neste ano, a estimativa é encerrar com um resultado de R$102 milhões. A empresa investiu nos últimos dois anos R$ 1 milhão em tecnologia e transformação do processo de venda. A mudança permitiu que a construtora estivesse mais preparada para enfrentar a pandemia da Covid-19, fechando o semestre com o crescimento de 91% em relação ao ano passado com as vendas 100% online, além de diminuir os distratos em cerca de 17%.

Fundada na capital mineira em 2010, pelo engenheiro Bruno Lafetá, a previsão é levar ao mercado mineiro mais de 800 unidades até este ano, distribuídos nas regiões de metropolitanas de Belo Horizonte e Uberlândia. A construtora está presente nas cidades de Belo Horizonte, Contagem, Betim, Vespasiano, Santa Luzia e Uberlândia. Ao todo, a construtora já entregou mais de 4.500 unidades. 

Neste ano, mais 19 municípios passarão a integrar a lista das cidades brasileiras atendidas pela rede de fibra da operadora Vivo. Com isso, a Vivo ampliará sua cobertura em mais 245 mil domicílios, entre residências e empresas. Em julho serão ativadas as cidades de Alfenas e Patos de Minas. E, até dezembro, mais 13 cidades: Pará de Minas, Paracatu, Coronel Fabriciano, Conselheiro Lafaiete, Passos, Nova Serrana, São Sebastião do Paraíso, Ubá, Formiga, Guaxupé, Arcos, Montes Claros e Lagoa Santa.

Márcio Fabbris, vice-presidente de B2C da Vivo, diz que Minas Gerais é um Estado estratégico para a Vivo. Em Minas Gerais, a Vivo tem mais de 9 milhões de clientes e market share (participação de mercado) de 42,9%. Em cobertura, a Vivo atende 842 municípios, o que representa cobrir 99,6% da população mineira. Neste ano, a empresa completa seu plano de investimento para o triênio 2018/2020, de R$ 26,5 bilhões, sendo R$ 7 bilhões para a expansão da fibra no Brasil, hoje em 206 cidades, de 22 Estados.