Escola Montessori

A reconhecida metodologia de ensino criada pela médica italiana Maria Montessori já está em Belo Horizonte, numa casa com amplas salas no bairro Serra, onde foi instalada a Escola Infantil Montessori. O método, baseado nas experiências da própria criança, foi trazido à capital pela administradora de empresas Amalia Andrada, 28. “O interesse da comunidade está surpreendendo. As pessoas já conhecem o método e estão procurando a escola”, conta Amalia. Com 15 funcionários, capacidade para 200 alunos de um a cinco anos, a Montessori tem mensalidade de R$ 2.180 com desconto inicial de 15% para este semestre.

Magnitude estelar

O método Montessori ficou conhecido mundialmente por ter sido a base de ensino de personalidades como Bill Gates, da Microsoft; Mark Zuckerberg, do Facebook; Jeffrey Bezos, da Amazon; o escritor Gabriel Garcia Marquez e os príncipes William e Harry, da Inglaterra. “A Montessori forma pessoas seguras, autoconfiantes, independentes e criativas por conta do método que permite essa autonomia”, diz Amalia Andrada. Na Montessori, a empresária explica que o professor é um guia que auxilia a criança. “A sala tem vários materiais. A criança, quando tem vontade, pode se levantar e trabalhar com um material específico”, explica Amalia.

Camisa 10

Número mais charmoso e com o apelo de ser o mais importante historicamente entre as camisas de futebol, o 10 foi o escolhido para estampar a camisa personalizada do Cruzeiro dada ao ministro italiano das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional, Angelino Alfano, que esteve em BH para inaugurar a nova sede do Consulado da Itália. A camisa foi um presente dos conselheiros italianos do clube – fundado por desportistas da colônia italiana – para promover a marca do Cruzeiro entre a comunidade italiana. 

Ronaldo Granata, segundo vice-presidente do Cruzeiro; Ricardo Vicintin, presidente da Rima; Anísio Ciscotto, conselheiro do Cruzeiro; ministro italiano das Relações Exteriores, Angelino Alfano (com a camisa do Cruzeiro) e Vittorio Medioli, prefeito de Betim.

Governadores e estatais

O presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, não está nem um pouco preocupado com o que dizem sobre a venda de parte de um dos últimos bens de Minas que geram receita líquida para o Estado. “Primeiro, tivemos a venda das ações do governo na Usiminas e na Vale, depois tivemos o Newton (Cardoso) que vendeu as ações de Minas Gerais na Fiat e na Agrimisa, depois, o Hélio (Garcia) vendeu parte das ações da Cemig, o Eduardo (Azeredo) também vendeu ações da Cemig e o Aécio (Neves) vendeu ações da Copasa, então, a Codemig ficou com o (Fernando) Pimentel”, enumerou Castello Branco, acerca dos governadores que negociaram papéis de estatais. A intenção é fazer a venda pública no mercado de capitais no primeiro semestre.

Ação do nióbio

Marco Antônio Castello Branco conta que, desta vez, está elaborando um projeto para fazer a distribuição das ações ao setor de varejo e oferecer às pessoas domiciliadas em Minas Gerais a possibilidade de serem sócias da Codemig comprando ação do nióbio. “Os bancos vão ver se o CPF (da pessoa) é domiciliado em Minas Gerais para comprar a ação por meio de uma das instituições financeiras. Contratamos o Bradesco BBI, que é o coordenador, e que tem uma grande rede em Minas Gerais. Esse é um dos acordos que nós fizemos com eles que é distribuir parte das ações para pessoas físicas em Minas Gerais. O povo mineiro vai ter a chance de virar acionista”, conta Castello Branco.

Mina secular

A vida da mina para a extração do nióbio em Araxá (MG) é de, no mínimo, 400 anos, informa Marco Antônio Castello Branco. O atual contrato da Codemig com a CBMM (para a exploração do nióbio) é de 1973 e se estende até 2032 devendo continuar. Mas o primeiro contrato foi em 1955. “Não tem problema de escassez. É o mercado que define. Quer nióbio, vai ter. A vida da mina é muito longa e está sendo muito bem operada, é a mina de mais baixo custo do mundo”, diz o presidente da Codemig. O quilo do nióbio puro está custando entre US$ 30 e US$ 40. 

O presidente da Codemig, Marco Antônio Castello Branco, e Edoardo Fontana.

IPO da Transpes

A Transpes – da área de transporte e logística há meio século em Betim –, estuda a possibilidade de abrir capital na Bolsa de Valores. O lançamento de oferta pública de ações, o IPO, é um plano para depois de 2020, conta o diretor da empresa, Lucas Gonzalez. “O desafio é estar preparado para o crescimento”, conta Gonzalez, que viu a empresa crescer entre 15% e 20% em 2017. Com cerca de mil funcionários e 22 unidades no Brasil, a Transpes é uma das participantes mineiras da primeira turma do Elite Brasil, amanhã, na Fiemg. O Elite é um programa londrino para ingresso de companhias no mercado de capitais. 

Diretor da Transpes, Lucas Gonzalez; professor Osvaldo Oliveira, coordenador do curso de administração da PUC Betim e Vivian Moreira, da CDL Betim.

Sebrae Minas

A sucessão de Olavo Machado por Flávio Roscoe na presidência da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) vai provocar reflexos logo logo no Sebrae Minas com seus 740 funcionários, 136 estagiários e orçamento de R$ 242,331 milhões em 2017. É que a presidência do conselho do Sebrae Minas faz parte do acordo de rodízio das entidades de classe que representam o comércio (CDL ou Fecomércio), a indústria (Fiemg) e o agronegócio (Faemg). “Para lá estar, tem que ser membro do conselho do Sebrae. Quando no dia 24 de maio o novo presidente da Fiemg assumir, eu deixo de ser membro do conselho do Sebrae e, por consequência, também do Sebrae. É a regra e será cumprida”, explica Machado, que volta hoje das férias para retomar uma extensa agenda nos últimos meses de seu mandato, após oito anos à frente da segunda maior federação do segmento industrial do país.

Futuro da CNT

O mineiro Clésio Andrade, presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT) há décadas, está se despedindo da entidade. Em meio à pompa da ampla sala presidencial envolta em sofás de couro, lustres gigantes e prataria para servir o café – cenário de conversas constantes com lideranças em Brasília – Clésio tem confidenciado que planeja deixar o comando da poderosa confederação em dezembro deste ano. A CNT reúne 37 federações, cinco sindicatos e 19 associações nacionais alcançando 200 mil empresas, 1,9 milhão de caminhoneiros e taxistas e mais de 3 milhões de trabalhadores.