Forno de Minas
Diante da fase adversa da economia, e que continua forte, o presidente da Forno de Minas, Hélder Mendonça, contou à coluna que, como estratégia, está aumentando o portfólio de produtos e dando foco à exportação – já são quase dez países. “Estamos crescendo em volume, e a marca é muito forte, então, há uma sustentação”, contou o executivo.
Insumos
No cenário interno de preços, Hélder Mendonça se disse preocupado com a influência dos insumos. “Eles estão pressionando muito os preços, principalmente a soja e o milho, então, a cadeia toda sobe de preço, como ovos e queijo”, explicou o efeito dominó. Assim, Mendonça admitiu que vem perdendo um pouco na margem de lucro para não sacrificar o preço do produto.
Top of Mind
A Forno de Minas, que lidera a comercialização de pão de queijo no Brasil, ganhou dois prêmios recentemente: o Top of Mind e o Great Place to Work (GPTW). Prova de que o empenho da família de Dona Dalva, Hélder e Hélida Mendonça, além de Vicente Camiloti, à frente da Forno de Minas, está rendendo muito reconhecimento.
24 mil m² tem a sede da empresa, em Contagem.
1.000 funcionários tem a Forno de Minas.
20 produtos fazem parte do portfólio.
No almoço mensal da revista “Exclusive”, em Belo Horizonte: da esquerda para a direita, Mateus Neves, Jáder Kalid, Hélder Mendonça, Alexandre Poni e Antônio Celso.
Biomm
Em palestra a empresários da ACMinas Jovem, em Belo Horizonte, o sócio-fundador e CEO da Biobras, Biomm Technology e Fir Capital, Guilherme Emrich, falou sobre sua experiência de mercado e deu dicas para os participantes. Emrich contou ainda que a Bioom será pioneira na produção e na comercialização de insulina no Brasil. “A fábrica, que será a quarta maior fabricante mundial de insulina e ocupará uma área de 100 mil m², terá sede em Nova Lima e uma filial de pesquisa em Montes Claros. A previsão é que ela comece a operar no final de 2017 e que gere cerca de 300 vagas de emprego”, disse Emrich.
R$ 540 milhões é o total que será investido na fábrica.
No jantar da ACMinas Jovem, Rodrigo Campello, Luiza Paes, o palestrante e CEO da Biobras, Guilherme Emrich, e Lindolfo Paoliello.
Destaque mineiro
Minas Gerais continua fazendo valer a fama de celeiro de talentos para o país. Um deles é Manoel Mario de Souza Barros, 56, que está no comando do agronegócio de São Paulo há um ano. São três cargos que Barros, nascido em Belo Horizonte, ocupa atualmente: é superintendente regional da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em São Paulo, diretor executivo do agronegócio da Câmara Internacional de Negócios (CIN) e conselheiro do Centro de Estudos de Políticas Agrícolas de Abastecimento do Estado de São Paulo (Cedaf), cargo do gabinete do governador Geraldo Alckmin.
Significado
Para Souza Barros, a Conab de São Paulo é a mais forte do país, pois está na quinta maior economia do mundo, além de gerenciar o processo de abastecimento alimentar do Estado. Na CIN, Barros disse que vem fazendo gestões junto ao governo federal para criar uma nova lei agrícola. “É para regular e disciplinar o mercado produtivo, já que o Brasil é o segundo maior produtor de grãos do mundo, com quase 200 milhões de toneladas”, disse.
Perdas
Quando o assunto é potência, Souza Barros admitiu que São Paulo perdeu para Minas Gerais na produção do café, que, para ele, era a mola mestra da economia paulista. “Toda a pujança de São Paulo se deve ao café”. Mas ele conta que SP já produz 53% da borracha natural do Brasil e é o maior produtor de cana de açúcar do mundo. “Agora, a convite do governador (Geraldo Alckmin) no conselho do Cedaf, vim fazer uma modificação”, informou.
Superintendente da Conab-SP, Manoel de Souza.
Dia do Comerciante
Nem o momento de baixo astral nem a reclamação de grande parte do comércio na capital mineira tiraram o brilho da festa de comemoração do Dia do Comerciante. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) homenageou 27 empresários das nove regionais de Belo Horizonte com a entrega de medalhas. “O objetivo da Medalha 16 de Julho é valorizar os empresários dos setores de comércio e de serviços que desempenham um papel relevante na cadeia produtiva da economia”, disse o presidente da CDL-BH, Bruno Falci.
Presidente da CDL-BH, Bruno Falci, durante homenagem.
Tenco
A mineira Tenco Shopping Centers só tem grandes expectativas e confiança no mercado: projeta um investimento de R$ 650 milhões até 2017, crescimento de 40% neste ano, chegar a um resultado anual de R$ 400 milhões e fazer uma Oferta Pública de Ações (IPO) em 2019. O grupo vai fechar 2016 com 12 shoppings em operação, mas pretende comprar mais quatro malls, negócios que podem ser concretizados ainda neste ano. “No final do ano passado, percebemos que era preciso mudar nossa estratégia em função da economia brasileira. Decidimos focar em aquisições em vez de construções”, contou o presidente da Tenco, Eduardo Gribel.
Presidente da Tenco Shopping Centers, Eduardo Gribel.