O Instituto Inhotim – maior museu a céu aberto do mundo, que fica em Brumadinho – terá três novos galpões de arte com investimentos totais de R$ 30 milhões. Quem anunciou a novidade foi o idealizador do Inhotim, Bernardo Paz, que esteve no Conexão Empresarial, do Grupo VB Comunicação, para fazer uma palestra a empresários. “Neste ano fica pronto o maior (galpão), de 2.600 m², em cima de uma montanha, e que será sobre os índios da Amazônia”, contou Paz à coluna.

R$ 42 milhões é o orçamento anual do Instituto Inhotim, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte

Bernardo Paz disse também que o hotel do Inhotim está praticamente pronto. Agora, o executivo está procurando um parceiro que, segundo ele, deve ser o Txai – grupo de resort de luxo. “Três parceiros querem entrar, e temos que escolher um, então, em oito meses, estará pronto. O hotel vai ser fantástico”, afirmou Paz.

O Inhotim parece estar imune à crise no que diz respeito aos parceiros do instituto. “Os patrocinadores até aumentaram, porque entraram grandes empresas que têm uma visibilidade maior com os galpões”, disse Bernardo Paz. Mas, assim como outros empresários, Paz também acredita que a crise no Brasil vai demorar de três a quatro anos para passar. “E, para o Brasil voltar ao que era, demora dez anos”, sentenciou.

Quanto à valorização da moeda norte-americana frente ao real, Bernardo Paz acredita que o câmbio ainda tem que subir mais – de 30% a 40% – para dar competitividade ao Brasil e o empresário brasileiro poder investir em tecnologia. “A importação transformou o Brasil num país importador”, disse Paz, referindo-se aos tempos de quase paridade da moeda nacional com o dólar.

A presidente do banco suíço UBS no Brasil, Sílvia Coutinho, está impressionada com Belo Horizonte. “Minas é um mercado que cresce, é um mercado de empreendedores, estamos sem dúvida muito focados aqui também”, disse à coluna. Mesmo sem agência física em BH, Sílvia contou que o UBS está bem direcionado no Brasil e nas grandes praças de São Paulo, BH e Rio de Janeiro. “Aqui, as pessoas continuam a apostar no Brasil com aquele veio empreendedor”, elogiou. Sobre aplicações, Sílvia contou que o mineiro também migrou para a renda fixa. O UBS é o maior gestor de patrimônio do mundo.

US$ 3 trilhões de ativos em gestão tem o UBS

Apesar do mercado em baixa, o presidente do Sindicato das Agências de Propaganda (Sinapro-MG), André Lacerda, está otimista e acha que essa má fase vai passar mais rápido do que alguns economistas preveem. Ele admite que muita gente está revendo a estrutura, os custos e o jeito de trabalhar que mudou. “Apareceram muitas especialidades, e ninguém vai dominar tudo”, explica. Mas Lacerda explica que só tem agência média e grande se existirem muitas agências pequenas atuando. “O sindicato está fazendo um trabalho de aproximação com as entidades representativas dos clientes para ver se a gente aproxima as agências dos clientes”, informa, numa tentativa de aquecer o mercado.

Maior franqueado da Adcos Cosmética de Tratamento no Brasil, Guerra Filho abre neste mês a sexta loja da rede em Contagem, no ItaúPower Shopping. Para a nova unidade, o empresário investiu 6% do faturamento bruto anual da rede. Há dez anos, Guerra Filho aposta nesse segmento que parece não ter crise. Suas outras cinco franquias estão localizadas em shoppings de Belo Horizonte.

Empresa com sede em Belo Horizonte e filial em Brasília, a Collem Construtora, de Sérgio Bernis, completa 35 anos. Com cerca de 600 obras em seu portfólio, a companhia atua nacionalmente no segmento de empreendimentos imobiliários e em obras para empresas da iniciativa privada e setor público. Apesar da conjuntura desfavorável, a empresa entregou recentemente obras em Belo Horizonte e Brasília e o Terminal Rodoviário de Ibirité, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Os levantamentos do IBGE de 2013 e 2014 mostraram tendência de alta de 2,4% no abate de suíno em Minas Gerais, passando de 5,07 milhões de cabeças abatidas em 2013 para 5,22 milhões em 2014. Neste ano, o analista de agronegócio da Faemg Caio Coimbra conta que o consumo da carne suína está aquecido e crescendo a cada dia, pois há uma preferência do consumidor, em função do preço, em substituição à carne bovina, que está com valores mais altos. O mesmo acontece com a carne de frango, que também está mais barata.