Super Nosso

No Grupo Super Nosso – supermercados Super Nosso, atacadista Apoio Mineiro e as distribuidoras Decminas e Daminas –, de Euler Nejm, 2014 fecha com um faturamento de R$ 1,85 bilhão, alta de mais de 20%. E isso se deve à abertura de lojas – foram três unidades entre Apoio e Super Nosso, tudo na região metropolitana de BH – e a uma melhor gestão.

Mais lojas

Em 2015, a expectativa do presidente Euler Nejm é fazer o Grupo Super Nosso crescer 13%. “Estamos investindo na Bahia com a abertura da distribuidora Decminas, em março, com investimento total de R$ 10 milhões”, conta. A distribuidora atende os mercados de perfumaria e farmácia. Em BH e região metropolitana estão previstas mais quatro lojas – duas Apoio e duas Super Nosso. “Todo mundo está esperando um ano mais restritivo, e nós estamos até mais ousados”, diz Nejm. Para o empresário, a pessoa pode deixar de comprar o supérfluo e comprar o básico ou trocar de marca. “Mas não tem jeito de não encher a barriga”, diz. E ninguém abre mão de adquirir produtos de beleza mesmo em épocas de aperto.

Trabalho

Se 2014 foi um ano de revisão de custos e projetos nas empresas, 2015 será desafiador e vai exigir uma entrega do profissional com maior produtividade. Quem garante é o diretor da Fesa em Minas Gerais –, consultoria que busca e seleciona altos executivos –, David Braga. “É fazer mais com menos, reduzindo custos, ter uma atenção grande à gestão de pessoas e ver quem continua no time e quem não vai mais continuar no time”.

R$ 20 mil é a faixa salarial que foi mais afetada

Retração

O diretor da Fesa, David Braga, contou que, em tempos de revisão de custos, até algumas diretorias em empresas foram diminuídas.

Sustentável

Na funilaria da fábrica da Fiat, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, a substituição das lâmpadas fluorescentes pelo sistema a LED dimerizável, conjugado com sensores de presença e de luminosidade, irá reduzir o consumo de energia elétrica da área em 62%. A queda também impactará as contas. Isso porque manter as cerca de 50 mil lâmpadas fluorescentes acesas no setor significa um custo de R$ 3,6 milhões ao ano – cerca de R$ 2 milhões a mais para iluminar a mesma área com luminárias de LED. As trocas já começaram, e a expectativa é a de que sejam finalizadas em 2016.

20 mil toneladas de aço reaproveitadas na Fiat em 20 anos

187 mil m³ de água deixaram de ser consumidos

Ministro e a indústria

Para o presidente da Fiemg, Olavo Machado Jr., o novo ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro (ex-presidente da CNI), é um sujeito determinado. “Ele não foi para lá para brincar de ser ministro. Ele foi sabendo do que a economia precisa”, disse.