Protocolo

Covid: OMS defende que são necessárias novas vacinas e não mais doses de reforço

Uma estratégia de vacinação baseada em reiteradas doses de reforço das primeiras vacinas tem poucas chances de ser apropriada ou viável

Por O TEMPO*
Publicado em 13 de janeiro de 2022 | 10:00
 
 
Até então, o governo federal havia distribuído as primeiras doses da Pfizer apenas para o público de 6 meses a 2 anos e 11 meses que tivesse alguma comorbidade Foto: Geovana Alburqueque / Saúde DF

Especialistas da OMS alertaram que a mera repetição de vacinas de reforço não será suficiente para evitar o aparecimento de variantes e instaram a melhorar os imunizantes para travar a transmissão da doença.

"Uma estratégia de vacinação baseada em reiteradas doses de reforço" das primeiras vacinas "tem poucas chances de ser apropriada ou viável", afirmou em um comunicado o Grupo Técnico Consultivo da OMS sobre a composição de vacinas contra a Covid-19.

Veja também: Brasil recebe o primeiro lote de vacinas contra Covid para crianças

 

No Brasil, o reforço começou a ser aplicado em setembro e é dado para quem tomou a segunda dose há quatro meses. 

Laboratórios

O laboratório americano Pfizer disse que ter uma vacina contra a covid-19 adaptada à variante ômicron pronta até março, informou o chefe da farmacêutica nesta segunda-feira(10). 

"Não sei se vamos precisar, não sei se será usado ou como, mas estaremos prontos. A fábrica já começou a produzir", disse Albert Bourla ao canal financeiro CNBC. 

Em dezembro, a Sinovac também informou que estuda uma nova versão da CoronaVac que vai combater também a variante ômicron  e a previsão é que todo esse processo leve pelo menos três meses. No entanto, informou que estudos indicam que duas doses de sua vacina atual são suficientes no momento.

Janssen e Astrazeneca ainda avaliam novas vacinas específicas.

Com AFP e Estadão Conteúdo