Maine, EUA. A enfermeira que jurou desafiar o programa de quarentena imposto pelo Estado de Maine nos Estados Unidos quebrou pela segunda vez o isolamento nesta quinta para um passeio de bicicleta com o namorado. Kaci Hickox garante que não precisa ficar em casa porque não apresentou nenhum sintoma do ebola até o momento e, portanto, não pode transmitir o vírus para outras pessoas.
Autoridades do Maine, contudo, chegaram a forçá-la a viver em quarentena por uma semana, até que Kaci denunciou sua condição e o caso ganhou repercussão nacional. Desde então, ela voltou para a casa que divide com o namorado para terminar o período de isolamento, previsto até 10 de novembro.
No passeio de bicicleta, Kaci foi acompanhada por policiais, que não puderam forçá-la a retornar para casa. Autoridades pretendiam ir à Justiça para tentar mantê-la em isolamento, mas pode ser difícil que um juiz aceite a condição, contrariando as orientações de entidades médicas internacionais e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA.
Na primeira vez em que quebrou a quarentena voluntária, Kaci falou a repórteres e chegou a apertar a mão de uma pessoa.
China. O cientista Peter Piot, que ajudou a descobrir o vírus ebola, está preocupado que a doença se espalhe para a China, visto que muitos trabalhadores chineses viajam com frequência para a África.
Coreia do Norte. A Coreia do Norte colocará estrangeiros em quarentena por 21 dias para evitar a propagação do ebola, embora nenhum caso da doença tenha sido relatado no país.
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