Japoneses reféns

EUA exigem a libertação dos japoneses em mãos do Estado Islâmico

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ameaçou nesta terça-feira em um novo vídeo executar dois reféns japoneses que ele afirma deter e exige um resgate de 200 milhões de dólares

Por AFP
Publicado em 20 de janeiro de 2015 | 16:53
 
 
Estado Islâmico vem executando diversas pessoas contrárias aos interesses do grupo AL-FURQAN MEDIA / AFP

Os Estados Unidos exigiram nesta terça-feira a libertação imediata dos dois japoneses feitos reféns pelo grupo Estado Islâmico.

"Os Estados Unidos condenam com firmeza a ameaça do EI de matar os voluntários japonenes. Pedimos a libertação destes civis e dos demais reféns", assinala em um comunicado a porta-voz do departamento de Estado, Jennifer Psaki.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ameaçou nesta terça-feira em um novo vídeo executar dois reféns japoneses que ele afirma deter e exige um resgate de 200 milhões de dólares ao governo japonês.

Tóquio reagiu rapidamente, afirmando que não cederia ao terrorismo, enquanto o primeiro-ministro Shinzo Abe exigiu a libertação imediata dos reféns.

"Estou indignado com tal ato", declarou à imprensa em Jerusalém. "Eu exijo vigorosamente que nenhum mal seja feito a eles e que sejam libertados imediatamente".

"A comunidade internacional não cederá ao terrorismo e temos de cooperar" contra esta ameaça, insistiu durante a coletiva de imprensa.

Em um vídeo cuja autenticidade ainda não foi confirmada, o EI, que controla extensas áreas de território no Iraque e na Síria, exige do governo japonês o pagamento de um resgate de 200 milhões de dólares para salvar a vida dos reféns.

"Vocês têm 72 horas para pressionar seu governo a tomar uma decisão sã e pagar 200 milhões de dólares para que suas vidas sejam poupadas", diz o vídeo.

A exigência é feita por um homem encapuzado e em um uniforme preto, que segura uma faca e fala em inglês, entre os dois reféns em uniformes laranjas.

Os dois japoneses são identificados como Haruna Yukawa, cuja profissão é desconhecida, e Kenji Goto Jogo, um jornalista independente.