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Irmão de Boric, presidente do Chile, é agredido às vésperas de plebiscito

Ataque a Simón Boric, irmão de Gustavo, ocorre às vésperas da votação do plebiscito da nova Constituição do Chile

Por O Tempo
Publicado em 01 de setembro de 2022 | 23:05
 
 
Simón Boric foi espancado por manifestantes no Chile Foto: Reprodução/Twitter

Faltando três dias para a votação do plebiscito da nova Constituição do Chile, Santiago, capital do país andino, viveu uma quinta-feira (1º) de tensão. Isso porque atos contra e a favor da nova Carta tomaram as ruas da cidade. E nesse movimento sobrou até mesmo para Simón Boric, irmão do presidente Gustavo Boric, que foi agredido por um grupo opositor ao atual governo.

Simón Boric foi espancado na frente da Universidade do Chile, onde é responsável pela comunicação da instituição. Ao tentar impedir que um dos grupos que protestava na região saqueasse uma loja vizinha, ele foi cercado pelos rapazes, que pasaram a atacá-lo com socos e chutes.

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🔴AHORA | Registros de la agresión a Simón Boric, hermano de Gabriel Boric, en las afueras de la Universidad de Chile

👉https://t.co/JkS0RTKgPL pic.twitter.com/qNcwKsLCXB

— CHV Noticias (@CHVNoticias) September 1, 2022

Felizmente, Simón conseguiu se esquivar e foi encaminhado a um hospital apenas com lesões leves. Gustavo Boric, ao saber do ocorrido, o visitou no local.

A universidade manifestou repúdio às agressões. O secretário-geral da Presidência, Giorgio Jackson, definiu o caso como "gravíssimo".

 

🔴 AHORA | Ministro Jackson repudia agresión al hermano del presidente Boric y a funcionarios de la Universidad de Chile.

📡 Señal en vivo: https://t.co/Esutw9sM8x #NoticiasExpressCNN pic.twitter.com/IWF7tj7sek

— CNN Chile (@CNNChile) September 1, 2022

Tensão toma conta do Chile

O clima já não era dos melhores desde o nascer do dia, quando estudantes chegaram a interromper o trânsito no centro da capital, ateando fogo em uma via. 

Ao longo do dia, uma série de incidentes foram registrados em Santiago. No centro, bandeiras do Chile foram queimadas por manifestantes encapuzados. Eles seriam contra a nova Carta Magna. 

Atentado em Buenos Aires

Sem ligação direta, outro ataque assustou a região sudaca nesta sexta-feira (1º), quando um homem tentou atirar em Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, país vizinho ao Chile. Ela estava saudando a militância que a aguardava em frente à sua casa, no bairro da Recoleta, quando foi alvo do atentado. Felizmente a arma não disparou.

Segundo o ministro nacional da segurança, Aníbal Fernández, o homem seria um brasileiro de 35 anos com antecedentes por porte de arma e já havia sido detido em março. A arma utilizada no atentado seria uma 3.8.