A 21ª Conferência do Clima (COP21) teve início nesta segunda-feira (30) em Paris, na presença de 150 chefes de Estado e de Governo e sob a presidência do chanceler francês Laurent Fabius, que prometeu uma liderança "imparcial e respeitosa" das deliberações para alcançar um acordo mundial.
O ministro do Meio Ambiente do Peru, Manuel Pulgar Vidal, que presidiu a COP20, defendeu um "trabalho conjunto cotra a mudança climática e contra o terrorismo global", antes de passar a presidência a Fabius, que foi oficialmente eleito por aclamação presidente da COP21.
Fabius prometeu que a COP21 será "uma conferência imparcial e respeitosa de todos, transparente e inclusiva, que acredita na confiança de todas as partes".
"O êxito está ao nosso alcance, mas não está conquistado de antemão", advertiu Fabius.
Christiana Figueres, principal nome da ONU para a questão do clima, disse que "nunca uma responsabilidade tão grande esteve nas mãos de tão poucos".
Mais de 150 chefes de Estado e de Governo participam na COP21, a maior conferência sobre o clima da história, com a esperança de alcançar um acordo para limitar o aquecimento global.
"O mundo enfrenta atualmente duas grandes ameaças, a mudança climática e o terrorismo. Podemos trabalhar juntos contra a mudança climática e contra o terrorismo global", disse Pulgar em seu discurso.