A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta sexta-feira (1) que trabalha com as redes sociais para combater as ideias equivocadas em torno da Covid-19, inclusive através dos aplicativos mais populares entre os jovens.
"Lutamos contra a desinformação todos os dias", disse Andy Pattison, funcionário da OMS, durante uma conferência de imprensa virtual em Genebra.
Nas redes sociais, "histórias falsas circulam mais rápido que a verdade", afirmou.
Em seu site, a OMS criou uma seção - "Acabar com as ideias preconcebidas" - com o objetivo de desconstruir as notícias falsas, mitos e rumores que circulam frequentemente nas mídias sociais.
A organização também trabalha com essas redes sociais para combater melhor a desinformação, em particular através da rede TikTok e do aplicativo Snapchat.
Aleksandra Kuzmanovic, chefe de mídia social da OMS, enfatizou a importância da organização explicar aos adolescentes as melhores maneiras de se proteger contra o vírus.
"Adaptamos alguns de nossos produtos de vídeo para se adequarem ao TikTok, que geralmente é visto como uma plataforma divertida", explicou.
A OMS também trabalha com Whatsapp, Viber, Facebook Messenger e Apple Business Chat e espera abrir novos canais de diálogo com as pessoas por meio de outras redes sociais, como o aplicativo de mensagens instantâneas Line no Japão.
"É muito importante alcançarmos milhões de pessoas diretamente em seu próprio idioma", afirmou Pattison.
Graças à colaboração com o YouTube, a OMS está tentando eliminar informações falsas e rumores sem uma base científica.
Também trabalha com o Google para garantir que as pesquisas dos usuários sobre a Covid-19 levem a informações de fontes confiáveis e de fontes publicadas pelas autoridades locais.