Um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos suspendeu neste sábado (6) a obrigação de vacinar contra a Covid-19 os funcionários de empresas com mais de 100 pessoas, determinada pelo governo de Joe Biden, enquanto examina possíveis "problemas constitucionais graves".
A medida do presidente dos Estados Unidos exige que dezenas de milhões de funcionários sejam vacinados antes do dia 4 de janeiro, sob pena de terem que se submeter a exames muito regulares.
Anunciada em meados de setembro, foi adotada esta semana pelo governo e imediatamente contestada na Justiça, em particular pelo estado do Texas, controlado pelos republicanos, que se opõe a qualquer obrigação de vacinação para combater a pandemia do coronavírus.
Trata-se de um grande revés para Joe Biden, que acaba de obter sua primeira grande vitória legislativa com a aprovação no Congresso, na sexta-feira, de seu plano de investimento em infraestrutura.
Em sua decisão, o tribunal federal de apelações do Texas decidiu que os demandantes "apresentaram argumentos que sugerem que há sérios problemas constitucionais e procedimentais" no texto do governo.
Portanto, a medida está "suspensa" enquanto se aguarda a apreciação do mérito pelo tribunal.
"Seremos capazes de contestar o abuso de poder inconstitucional de Biden no tribunal", comentou o governador conservador do Texas, Greg Abbott, no Twitter.
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