A voz da arquibancada

A voz da arquibancada

Publicado em: Ter, 26/07/16 - 03h00

A voz da Massa

Saudações alvinegras! Eu disse que o jogo contra o Palmeiras poderia ser um divisor de águas para o Galo, e foi mesmo! A partir da magnífica vitória sobre o líder, o time entra de vez na briga pela liderança do Brasileirão. Foi um triunfo incontestável e com méritos absolutos para Marcelo Oliveira, que, inteligentemente, armou uma marcação recuada com todos os homens atrás da linha da bola, tirando, assim, qualquer possibilidade de o adversário explorar a velocidade, que era o seu ponto forte. E quando teve a posse de bola o Galo tocou com tranquilidade e eficiência. Eu vou, aqui, puxar a sardinha para a minha brasa, porque tudo aconteceu do jeitinho que eu, na véspera do jogo, disse que o Galo precisava fazer. A expectativa agora é que a confiança do time aumente, e as vitórias fora de casa, que eram um problema, se tornem constantes para o Galo! Bica, bicudo!

O Fanático Celeste

Saudações celestes, nação azul! Como era de se esperar, chegou ao fim a era Paulo Bento no Cruzeiro. Nesta reta final do seu trabalho, eu já vinha falando de alguns fatores que levaram a diretoria do Cruzeiro a demitir o treinador. Antes de mais nada, quero dizer que, por mais que eu concorde com essa decisão, eu não consigo ver em Paulo Bento a única responsabilidade pelo momento absurdo que vivemos no Brasileirão. Os erros vêm desde o ano passado, quando o nosso treinador ainda era Marcelo Oliveira e não recebeu os reforços necessários para mais uma boa temporada sob seu comando. De lá para cá, tivemos ainda Vanderlei Luxemburgo, Deivid e Paulo Bento. Além dessa troca constante de técnicos, a diretoria trouxe jogadores baratos e sem identificaçao com a camisa estrelada. Não me refiro aos recem-chegados. Espero que a diretoria tenha aprendido com seus erros!

Avacoelhada

De acordo com Enderson Moreira, lançar um jogador da base no profissional depende também da capacidade do treinador. Escalar o promovido em momento inadequado poderá acabar com a carreira de um prata da casa. No América, devido à inexistência do processo de transição dos sub-23, muitos não tiveram oportunidades, dentre eles David Silva, Patrick Alan e Renato Bruno. Marcelinho foi lançado em situações emergenciais, em vez de programadas de acordo com as condições favoráveis dos jogos e do nível técnico das competições. Segundo Sérgio Vieira, ele não escalou Messias porque o jogador foi pouco utilizado em 2015. Aliás, Messias, Roger e Xavier deveriam ter sido mais bem aproveitados. Matheusinho, que está avacoelhando geral nos treinos da seleção olímpica, Maktom e Christian poucas vezes participaram do time reserva durante os coletivos realizados.

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