A VOZ DA ARQUIBANCADA

A voz da arquibancada

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 03 de novembro de 2016 | 03:00
 
 

A Voz da Massa

Saudações alvinegras! Quando o assunto é criticar um jogador, é preciso muito cuidado, especialmente quando ele já demonstrou que tem um grande potencial. É o caso de Rafael Carioca. Ele vem sofrendo críticas de todos os lados, algumas delas bem exageradas. É verdade que Carioca vem jogando menos do que é capaz, mas pode ser que essa seja só uma fase ruim. Como foi com Robinho, logo na sua chegada ao Galo, quando ele teve dificuldades de adaptação e levou um tempo para deslanchar. E olhem o que ele está jogando hoje! Pratto foi outro que também teve um momento ruim, no meio do ano, porque atuava fora da posição. Até São Victor andou falhando no meta atleticana, mas hoje voltou a salvar o time. Portanto, eu acredito que Rafael Carioca vai voltar a jogar aquele bolão que o levou a ser convocado para a seleção brasileira. É só darmos um tempo a ele.

O Fanático Celeste

Saudações celestes, nação azul. Houve tempos em que era muito difícil torcer para o Cruzeiro. Anos de vacas magras, de deserto na Toca da Raposa, um hiato de grandes títulos que durou mais de uma década inteira, nos anos 80. Nessa época, eu me descobri como torcedor. Minha avó, dona Socorro, tinha um caderninho no qual ela expressava seu sentimento pelo clube pelo qual ela era fanática e apaixonada. Assim, passou isso para o meu pai e essa herança genética de paixão veio pra mim e está mais uma vez tomando seu rumo no coração do meu filho. Ser Cruzeiro é algo que só quem veste o manto estrelado entende. É algo que não se resume a vitórias ou derrotas, pois nas grandes glórias nos orgulhamos, e nas piores derrotas sentimos a dor como se estivéssemos em campo. Meu amor pelo Cruzeiro Esporte Clube foi forjado em tempos difíceis, por isso sou cruzeirense até morrer!

Avacoelhada

O público de América e São Paulo comprovou que o torcedor também é atraído pelo preço do ingresso. Apesar da campanha ruim no Brasileirão, o Independência aparentou mais um estádio de futebol com a presença das duas torcidas devido ao valor máximo de R$ 30. Aliás, a torcida adversária ficou no inferior da Ismênia Tunis, mas nem por isso interferiu no resultado da partida. O número de presentes foi bem superior ao jogo de estreia contra o Fluminense, quando o ingresso na Pitangui custou R$ 120, os visitantes ficaram no anel superior e o América foi derrotado. Forçar a adesão ao sócio-torcedor é criar dificuldades para vender facilidades. As vantagens do Onda Verde devem ser mais valorizadas e divulgadas a fim de aumentar as adesões por iniciativa dos próprios americanos interessados em colaborar com o clube e se beneficiar das promoções.