A VOZ DA ARQUIBANCADA

A voz da arquibancada

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2016 | 03:00
 
 

A voz da Massa

Saudações alvinegras! O que teve de jornalista, comentarista e torcedor contestando a decisão do STJD de tirar o mando de campo do Grêmio, por causa da invasão de campo pela filha do treinador gremista, não está no gibi. Mas invasão de campo pode? Não pode! Está na regra que, se isso acontecer, acarretará a penalidade ao clube mandante. Não tem por que toda essa celeuma em torno do assunto. Discutível, sim, é a proporcionalidade da pena, e só! Cá pra nós, eu nem acho que essa decisão será mantida, e o Grêmio já conseguiu um efeito suspensivo ontem. O que de certa forma será até melhor. Assim, quando o Galo se sagrar bi-campeão da Copa do Brasil, não vai precisar ouvir que foi beneficiado. Se todas as inúmeras vezes que fomos prejudicados pelo tribunal ou pela CBF houvesse toda essa comoção, nós seríamos o mais feliz dos clubes...

O Fanático Celeste

Saudações celestes, nação azul! Dois anos sem chegar sequer às finais do Campeonato Mineiro, dois anos lutando para não cair no Brasileirão, eliminações com um futebol abaixo do que condiz com a nossa história. Me desculpem por não comemorar a permanência na Série A, até porque na minha opinião isso não é motivo para exaltar nada, é obrigação. O nosso Cruzeiro tem é que brigar em topo de tabela, disputar finais e aumentar nossa galeria. É verdade que eu sempre falo que não somos cruzeirenses pelos títulos, entretanto, é um absurdo o que presenciamos nessas duas temporadas. Queremos mudanças radicais para 2017. Não queremos contratações por oportunidade de negócio, queremos atletas que saibam o que representa o valor desse manto azul sagrado. Somos Cruzeiro, o maior time de Minas, nosso legado é representar nosso Estado com valor. Que os erros cometidos não se repitam.

Avacoelhada

Messias foi o melhor em campo contra o Flamengo. Bruno Sávio, Nilson e Xavier entraram durante a partida, mas deveriam ter começado o jogo porque Michael e Nixon tiveram um relacionamento complicado com a bola, e o rendimento de Tony despencou depois das duas lesões seguidas. As melhores oportunidades foram desperdiçadas por Nixon, que perdeu um gol sem goleiro, e Michael, que furou uma finalização e cabeceou quase de ombro um cruzamento do esforçado Juninho. Apesar da falta de ritmo, Bruno Sávio foi mais produtivo que Nixon. Nilson pareceu ter mais facilidade para dominar a bola do que Michael. Jonas é um lateral sem arrancada e velocidade para defender e atacar em alta intensidade. Ernandes foi mais defensivo do que ofensivo. Maktom poderia ter jogado improvisado na zaga, Christian e Zé Ricardo deveriam ser os volantes, e Euler, opção de mudança.