A VOZ DA ARQUIBANCADA

A voz da arquibancada

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 09 de dezembro de 2016 | 03:00
 
 

A Voz da Massa

Saudações alvinegras! Por toda a cidade – nas padarias, bancas de jornais, pontos de ônibus –, a opinião do povo alvinegro é uma só: o Galo perdeu a Copa do Brasil em casa, no primeiro jogo, e perdeu porque foi um time mole em campo, desmotivado, sem raça. No jogo final, em Porto Alegre, tentou correr atrás do prejuízo e jogou como deveria desde o princípio, mas já não dava tempo. A pergunta que fica é: por que os jogadores não fizeram no Mineirão aquilo tudo que fizeram lá? Aprenderam a dura lição que em todo jogo é preciso entrar mordendo o adversário, esbanjando raça, porque não existe jogo fácil em se tratando de uma final da Copa do Brasil (à exceção da Raposinha, que derrotamos em 2014, mas, como é freguês, não conta. O resto é tudo jogo difícil mesmo!) Agora cabe a todos no clube fazer um balanço, pensar nos erros e não repeti-los no próximo ano.

O Fanático Celeste

Saudações celestes, nação azul. Há um divisor de águas entre o que era o futebol mineiro antes da Taça Brasil de 66 e como passaram a olhar pra cá depois dessa primeira grande conquista que o nosso Cruzeiro trouxe pra cá. Essa foi, talvez, a grande glória da nossa história. Na ocasião, revelamos de uma vez só alguns dos maiores jogadores do mundo, como Dirceu Lopes, Tostão, Piazza, Procópio, Natal, Raul e tantos outros, e de lá pra cá não teve como os rivais nos acompanharem. Assim é até os dias de hoje. É verdade que passamos por dois anos terríveis. Entretanto, isso não apaga toda a história já construída, e, por mais que tentem argumentar falando apenas da atualidade, precisamos nos lembrar que somos exatamente o reflexo da nossa históri. Há aqueles que têm muito o que contar, e tem outros que precisam tentar desconstruir o óbvio para argumentar. Aqui é Cruzeiro, o maior de Minas!

Avacoelhada

A liberação do Gilson está dentro da normalidade de não aproveitar em 2017 quem teve rendimento abaixo do esperado no Brasileirão. Quando foi recontratado, a expectativa era de o jogador repetir as boas atuações na função de meia-esquerda, mas Danilo foi muito mais eficiente nessa posição. Na lateral, o rendimento do Gilson foi limitado, do mesmo nível do Ernandes improvisado. Danilo tem mais características de ala e se sobressaiu ofensivamente, mesmo assim tem condições de ser readaptado na lateral. Diego, 18 anos, que já jogou de quarto-zagueiro, poderá ser alternativa, mas no primeiro ano de sub-20 dividiu a titularidade com Mateus, que não se destacou, e Michel, que também jogou no meio-campo. Carlos Renato poderia ser uma das opções de aproveitamento no próximo ano, mas o prata da casa virou atacante e o contrato não será renovado.