A voz da arquibancada

A voz da arquibancada

Publicado em: Sex, 10/02/17 - 02h00

A voz da Massa

Saudações alvinegras! Eu quero comunicar à diretoria do Galo que a Massa não vai concordar em absoluto com a saída de Lucas Pratto para o São Paulo. E digo mais, nós não estamos interessados em saber quanto foi a negociação ou quanto vai sobrar para o Galo ou por qual percentual ele seria vendido. Nada disso interessa. A única coisa que conta para a torcida atleticana neste momento é que estamos perdendo um ídolo e o melhor atacante em atividade em todo o continente americano, e não dá para aceitar isso. Essa perda é muito grande para as pretensões do Galo na temporada, pois Pratto é peça fundamental no nosso time. Por isso, a nossa indignação é muito grande. O presidente prometeu que não negociaria Pratto com times brasileiros, mas pisou na bola com a Massa, e não tem desculpa capaz de aplacar o sentimento de termos sido apunhalados pelas costas com essa notícia.

O Fanático Celeste

Saudações celestes, nação azul! Teremos tempo hábil para fazer uma análise do jogo contra a Chape, mas hoje quero contar para vocês um fato que ocorreu quando visitei a Toca da Raposa, ainda garoto, com meu pai e tios. Era 1990, e o Cruzeiro vinha de anos tenebrosos da década de 80. Eu tinha 12 anos quando fiquei frente a frente com Careca, um dos grandes craques daquela época. Entre tantos autógrafos, ele olha para mim, percebendo que eu era um dos mais agitados por estar ali, e pergunta meu nome. Eu respondi, e ele me disse: “Hugo, domingo farei um gol para você!” Era clássico Cruzeiro x 6a1o, no Mineirão. Tome cruzamento na área, o goleiro Rômulo cata borboleta, e Careca faz 1 a 0. Título para o maior de Minas. Certamente, ele não se lembrava da promessa que me fez, porém a vida daquele garoto nunca mais foi a mesma. Obrigado, Careca, meu primeiro ídolo!

Avacoelhada

A transmissão pela Itatiaia do jogo entre Atlético-AC e América, com narração de Ênio Lima e comentários de Emerson Romano, relembrou os saudosos tempos em que a torcida americana colava o ouvido no radinho de pilha para sintonizar os jogos do Coelhão. Os confrontos fora de casa raramente eram transmitidos pela TV. No começo da Avacoelhada, na década de 80, os americanos às vezes se encontravam no Chico Sá, na avenida dos Andradas, ao lado da antiga sede, onde foram construídos a atual e o Boulevard Shopping. Os tempos mudaram. Os meios de comunicação evoluíram. O ponto de encontro para torcer pelo América contra o Atlético acreano foi nas redes sociais, mas interligado ao som do rádio, dos mais tradicionais aos dos aplicativos para internet. Apesar da queda de rendimento no segundo tempo, a vitória valeu pela passagem de fase na Copa do Brasil.

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