A voz da arquibancada

A voz da arquibancada

Publicado em: Ter, 21/02/17 - 03h00

A voz da Massa

Saudações alvinegras! Após uma goleada inspiradíssima, no mais puro estilo “sem dó nem piedade” em cima do Mequinha, o Galo se isolou na ponta da tabela do Campeonato Mineiro. De longe, foi a melhor partida do time sob o comando de Roger Machado. A marcação esteve bem-ajustada tanto na pressão da saída de bola adversária como quando era necessário fazer a recomposição defensiva atrás da linha da bola. O meio de campo foi mais efetivo. Cazares e Otero desta vez participaram mais da armação do time, buscaram o jogo, movimentaram-se, perderam menos bola e foram mais ousados, sem muito toquinho pro lado. Tudo isso melhorou sobremaneira o desempenho do ataque atleticano, especialmente do Fred, que guardou três e deu assistência para mais um. O melhor de tudo é saber se esse time ainda vai evoluir muito e confirmar sua qualidade superior aos demais. Dá-lhe, Galo!

O Fanático Celeste

Saudações celestes, nação azul! Thiago Neves, enfim, poderá fazer sua estreia pelo nosso Cruzeiro. Com seu nome publicado no BID, o meia celeste se prepara pra vestir o manto sagrado. Essa chegada nos dará grandes alegrias – sinto cheiro de títulos e de glórias, e a nação azul indo para as ruas comemorar mais algumas páginas heroicas. Muito difícil não ficar esperançoso tendo um meio campo que ainda tem Robinho e Arrascaeta; no ataque, brigando por posição, Ábila e Sóbis. Ou seja, é realmente para se criar expectativas e que elas sejam confirmadas no decorrer da temporada. Amanhã, a Raposa enfrenta o São Francisco-PA pela Copa do Brasil diante da nossa torcida. Que seja mais um passo para o pentacampeonato celeste, afinal, somos um time multicampeão e o torcedor cruzeirense tem sempre grandes ambições. Por isso tornamos o Cruzeiro o gigante que é. Vamos, Cruzeiro!

Avacoelhada

Perder por 4 a 1 para o rival é bastante lamentável. Entretanto, por mais contraditório que pareça, o time americano esteve próximo de fazer a melhor partida de 2017. Logicamente é possível o contra-argumento de que, se quando jogou bem ainda foi goleado, se tivesse jogado mal a goleada teria sido maior. Mas o elástico resultado adverso não representou o desempenho do Coelhão. Apesar de Auro, Blanco, Messias e Pará serem sub-23 em formação, das limitações do Ernandes e Juninho e da irregularidade do Hugo e Magrão, o América jogou de igual para igual e até melhor que o Atlético em alguns momentos. Auro e Pará, ambos com 21 anos, falharam, mas não devem ser crucificados. Drubscky e envolvidos cometeram erros cruciais na montagem da equipe, com remanescentes pouco qualificados, contratações de vários sub-23 e jogadores sem histórico vitorioso. 

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