A VOZ DA ARQUIBANCADA

Avacoelhada

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2014 | 03:00
 
 

A vitória sobre o Santa Cruz valeu pelos três pontos conquistados por um time ainda em formação. Givanildo não teve tempo para realizar coletivos e conhecer as características dos jogadores. O desempenho não convenceu, mas ainda assim o time demonstrou importante sintoma de melhoria. Apesar dos erros nos complementos das jogadas, principalmente através de Pablo e Gilson, as ligações diretas entre defesa e ataque, com a utilização dos chutões dos zagueiros, diminuíram. A saída de bola foi mais bem trabalhada. Com a participação de Adalberto, Elsinho, Leandro Guerreiro e Renan Oliveira, a transição por meio da troca de passes certos e rasteiros evoluiu até as proximidades da grande área adversária. Aumentar a intensidade das triangulações entre Raul e Gilson, acertar o último passe, os cruzamentos e as finalizações são pontos de evolução.


A voz da Massa

Saudações alvinegras! Sob todos os aspectos, o triunfo sobre o Vitória foi sensacional. Além de manter o Galão no G-4, avivou aquela chama de esperança no título. Foi muito bonita a forma como nosso time demonstrou paciência e maturidade para não se afobar diante da retranca baiana e definir a partida na hora certa. Mas tudo só foi possível porque existe no Galo um cara chamado Tardelli. O que tá jogando esse cara é brincadeira! Sempre que pega na bola, apronta um verdadeiro salseiro nas defesas adversárias, humilhando os seus marcadores com um drible mais desconcertante que o outro. E tudo isso na maior naturalidade, tranquilo e faceiro. Tardelli, com seus belos gols, está sendo decisivo para o Galo. Pena que ele vai desfalcar o time no jogo da volta da Copa do Brasil, contra o Corinthians, e em mais três jogos no Brasileirão. Valeu, Tardelli, e dá-lhe, Galo!


A voz Celeste

Saudações celestes, nação azul. O maior de Minas vai entrar num turbilhão de jogos decisivos, que começa pelo ABC, na quarta, e, no sábado, teremos o Inter. Daí por diante não para, e não podemos subestimar ninguém. Serão jogos de tirar o fôlego, de testar o coração e de apoio incondicional da China Azul. Teremos jogadores servindo a seleção e já temos algumas baixas por contusão. Mas confio no valor do elenco celeste e na competência do comandante Marcelo Oliveira. Se classificarmos para as finais da Copa do Brasil (e tenho certeza de que vamos), serão 19 jogos até o fim da temporada, com pequenos intervalos, ou nenhum, entre partidas e viagens para uma recuperação física considerável. É hora de a imensa torcida celeste abraçar o time e ir ao campo. Nesta reta final, alguns torcedores rivais insistem em falar que estão chegando, e eu pergunto: de onde?