Alô, nação azul! E o técnico Mozart Santos voltou a surpreender em termos de escalação no empate com o Vila Nova, sábado, em Goiânia, ao deixar Marcinho no banco. Todos estranharam, pois Marcinho, em meio ao fraco desempenho do time na Série B, tem sido um dos poucos a agradar no meio campo do Cruzeiro. Costuma ser o jogador da bola parada, de escanteios, da armação e até de chutes a gol. Mas o técnico usou o argumento de que o esquema de jogo desenhado e desempenhado foi o que mais lhe agradou e que, quando pensou em Marcinho no segundo tempo, se preocupou com o cartão que o jogador havia recebido no banco por reclamação com a arbitragem de um lance na primeira fase do jogo. Sinceramente, fiquei sem entender essa justificativa do Mozart.
A ausência de Cáceres e a opção pela manutenção do fraco Norberto também surpreenderam. Mas, falando do jogo, até que o time celeste poderia ter levado a vitória, se tivesse sido eficiente nas oportunidades de gols que criou. Foram duas ou três chances com Thiago, uma com Sóbis e uma claríssima, já nos acréscimos, com Guilherme Bissoli. O jovem Thiago teve tudo para se consagrar e justificar a barração a Marcinho, mas de novo ficou devendo, já que também teve oportunidades com outros treinadores. Parece que tem medo de fazer gol.
O ruim é que o empate foi amargo, pois não foi suficiente pra tirar o time do Z 4. Agora é esperar a próxima sexta-feira, quando o time recebe o Londrina, num duelo de desesperados que somam os mesmos 12 pontos e que duelam pra sair dessa zona do rebaixamento. E tudo continua como antes, com o time agora a oito rodadas sem vencer e sob o comando de Mozart Santos. O sofrimento parece não ter fim.
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