Os mineiros voltam a campo neste meio de semana pelo Campeonato Brasileiro. Em busca da primeira vitória, Cruzeiro e América jogam hoje. O América recebe o Vitória às 21h, no Independência, enquanto o Cruzeiro enfrenta o Santa Cruz, às 21h45, no estádio Arrudão, na capital pernambucana. Amanhã, será a vez do Atlético, que pega o Grêmio, às 21h, no Independência, com o objetivo de vencer a primeira sob o comando do técnico Marcelo Oliveira. Os mineiros terão três jogos difíceis e complicados pela frente. O Cruzeiro, ainda tentando se adaptar ao esquema do técnico Paulo Bento, não terá vida fácil diante do Santa Cruz, que está embalado, após uma vitória e um empate nas duas primeiras rodadas. Além disso, é sempre complicado jogar no Arrudão. Com pouco tempo de preparação entre um jogo e outro, o treinador português volta a conviver com desfalques para definir o time, que, visivelmente, precisa de jogadores de qualidade para a sequência do Brasileirão. A busca por reforços precisa vir com urgência e de forma seletiva. Volto a afirmar: não pode chegar qualquer jogador, apenas para compor elenco. No América, Givanildo Oliveira tem chamado a atenção para um detalhe interessante: ainda não caiu a ficha de que o time está na Série A, em que as dificuldades são bem maiores se comparadas à Série B. Esse tem sido o discurso do treinador após duas derrotas seguidas. O Vitória, que derrotou o Corinthians no fim de semana, será uma pedreira para o Coelho. Aos poucos, Givanildo Oliveira vai ganhando novas opções para armar o time, que também precisa de mais qualidade. Por fim, o Atlético é outro que não terá moleza, diante do Grêmio, mesmo jogando no Horto.
Quebra-cabeça
Cheio de problemas, Marcelo Oliveira quebra a cabeça para definir a escalação do time, que tenta se manter invicto no Brasileirão. Jogadores importantes, Douglas Santos, Erazo e Cazares vão desfalcar o time por um bom tempo, já que foram convocados para a Copa América. Além disso, Leandro Donizete, Lucas Pratto e Robinho continuam fora. No total, um time inteiro está fora do duelo contra o Grêmio. À espera de reforços pontuais, o treinador tem se virado como pode, logo no início do seu trabalho na Cidade do Galo. A qualidade do elenco está à prova.
Sem empolgar
Há muito tempo, a seleção brasileira não empolga ninguém. Criou-se uma falta de identidade da torcida com a equipe. Aquela goleada inesquecível de 7 a 1 para a Alemanha, pelas semifinais da Copa do Mundo de 2014, parece viva na memória. É como se fosse ontem. Para piorar, temos um técnico arrogante, nada simpático e teimoso. Dunga é o retrato da seleção brasileira e do comando da CBF. Daqui a alguns dias, começa a Copa América Centenário, nos Estados Unidos, e pouca gente está interessada. Sem Neymar entre os convocados, por exigência do Barcelona, o interesse é ainda menor. O que esperar da seleção no torneio? Difícil falar. O Brasil virou uma incógnita. Deixou de ser temido pelos adversários. Virou uma seleção comum, um amontoado. Só uma revolução profunda pode salvar a equipe brasileira, a começar pelo comando da CBF.
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