CHICO MAIA

As primeiras medidas da nova diretoria da FMF

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 11 de setembro de 2014 | 03:00
 
 

Depois de dois meses de empossado como presidente da Federação Mineira de Futebol, o advogado Castellar Modesto Guimarães Neto enviou carta a todos os clubes e ligas filiadas para informar as primeiras medidas pela nova gestão, que são as seguintes: adesão ao Refis (o que permitiu à FMF voltar a ter movimento bancário, contábil e fiscal normais); contratação de empresa de auditoria independente, para análise da realidade financeira, contábil e fiscal da entidade, com trabalhos já iniciados; edição da Portaria 9/2014, referente ao procedimento interno de reembolso de despesas, exigindo-se, a partir de então, preenchimento fundamentado de guia de solicitação, documentação comprobatória da despesa, bem como chancela, no mesmo documento, do presidente da entidade.


Reembolso

Tal medida corrigiu prática anterior, consubstanciada em reembolsos em larga escala, permitindo a economia, em um mês, de aproximadamente R$ 50 mil; edição da Portaria 12/2014, referente ao procedimento interno de solicitação de material esportivo junto ao almoxarifado, exigindo-se, a partir de então, preenchimento fundamentado de guia de solicitação, bem como chancela, no mesmo documento, do presidente da entidade. Tal medida corrigiu prática anterior, consubstanciada em requisições em larga escala; edição da portaria 15/2014, vedando a fruição de “hora-extra”, por parte de funcionários da entidade, que antes recebiam significativos valores deste título, sem necessidade evidente.


Economia

Com isso, a entidade passou a economizar, mensalmente, a quantia de aproximadamente R$ 8.500; criação de um departamento de compras, antes inexistente, onde estão sendo concentradas todas as cotações e cadastros de fornecedores. Antes disso, os funcionários compravam diretamente os itens de sua necessidade, com pedido posterior de reembolso; fechamento diário da movimentação do caixa da entidade, assinado pelo tesoureiro e pelo presidente, após autorização deste último para a realização dos pagamentos e conferência dos atos; fim da chamada taxa de participação (Campeonato Mineiro do Módulo I, Módulo II e Segunda Divisão) anteriormente cobrada dos clubes filiados nos borderôs das partidas, cujo montante englobava despesas indiretas relacionadas à disputa (margem administrativa, eventos festivos, dentre outros) sem detalhamento da composição do valor final.


Despesas diretas

Substituição pelo lançamento discriminado das despesas diretas que devem efetivamente ser suportadas pelo clube, tais como aquelas relacionadas à arbitragem e ao exame antidoping, gerando economia para os clubes; redução do percentual cobrado dos clubes que disputam a Segunda Divisão Profissional (de 6% para 5%), aumentando-se o percentual destinado às ligas de futebol amador (de 1% para 2%). Redução do número de colaboradores destinados aos serviços de quadro móvel, para as partidas realizadas no Mineirão. Diminuiu-se de 65 para 41 colaboradores, com economia de 30,55% das despesas para os clubes mandantes naquele estádio. Estudo semelhante será feito em todos os estádios.

Resumindo

Os clubes terão menos e menores despesas com taxas e custeios, reivindicações antigas dos grandes e pequenos, que entretanto não conseguiam convencer as diretorias anteriores dessas necessidades. Segundo Castellar o próximo passo será uma grande discussão sobre mudanças da fórmula de disputa do Campeonato Mineiro.