Coluna do Jacare

Suzuki Address 115

Publicado em: Qua, 29/10/14 - 03h00

A Suzuki apresentou, no salão da Alemanha, o novo Address 115 que atualiza o desenho de suas scooters de pequena cilindrada, no segmento em que ao Burgman 125 é seu maior representante e segue com estilo antigo. A nova scooter tem desenho moderno, seguindo, como todos, um visual padrão em que quase tudo é parecido, não foge a estaá regra e se só diferencia por detalhes que realçam sua elegância. Diferente da Burgman 125a scooter Address vem equipada com rodas de aro 14 polegadas (a Burgman tem rodas menores), que, além da aparência, melhora também o equilíbrio, a dirigibilidade com aumento da estabilidade e da agilidade. O novo modelo se destina ao uso diário nas grandes cidades, sendo privilegiado pelo porte esguio e grande mobilidade, contando com o conforto do câmbio automático CVT e pelo baú sob o banco que guarda um capacete, além de outros dois porta-objetos sob o guidão no escudo frontal.

Agilidade e economia

A Suzuki anunciou que a Address 115 pode fazer até 50 km/l com o moderno motor refrigerado a ar de duas válvulas. O comando no cabeçote é simples (SOHC), que propricia alcançar um torque maior, muito bem-vindo no trânsito travado das cidades. Um dos atrativos do modelo será o preço muito competitivo na Europa, onde o segmento scooter é batalhado palmo a palmo entre as marcas. Como o trânsito das grandes cidades fica cada vez mais entupido de carros, a moto (e a scooter) será uma das opções num futuro breve, ainda mais no Brasil, em que o transporte público está longe de atender a população em seus deslocamentos. O novo modelo está equipado com freio a disco na frente e a tambor atrás. A suspensão é simples. Não há anúncio da Suzuki sobre sua vinda para as terras brasileiras, mas, se as outras marcas estão investindo, isso é uma possibilidade real. Mais informações na SBK Suzuki - BH, (31) 3378-2402.

MOTONOTÍCIAS

Leis que afetam os motociclistas e que estão tramitando no Congresso. 1– Limitador de velocidade (independentemente da cilindrada, para que não ultrapassem os 110 km/h) – PLS 96/2007, 2 – Placa no capacete – PL 5651/2009; e 3 – Obrigatoriedade do uso de colete airbag – PL 1171/2011. A Associação Brasileira de Fabricantes de Motos (Abraciclo) e o Sindicato de Motofretistas e Mototaxistas Autônomos de MG (Sindimoto MG), estão acompanhando o desenrolar dessas leis no Congresso. Todos os motociclistas, no entanto, também devem ficar atentos e se posicionar junto aos seus deputados.

Infrações mais cometidas com pouca fiscalização. Vez ou outra um leitor reclama que foi notificado por isso ou aquilo e que não sabia e pede pra esclarecer como recorrer etc. Bem, hoje é fácil ter informações, mas vamos às mais ocorridas no dia a dia. 1 – Trafegar com o baú de carga e garupa: não pode, nem arredando o baú pra trás; 2 – Levar criança menor de 7 anos na moto: não pode; e 3 – Circular com a viseira levantada: não pode. Mas vemos isso a toda hora. Com pouca fiscalização, a impunidade impera e todos relaxam e aí, quando alguém é penalizado, reclama que não sabia. Fique atento.

Pneu remold é proibido (outra que não sabem?). Diferentemente do pneu de carro, o de moto exige uma tecnologia muito maior para poder ser fabricado. Após o uso, o pneu vira uma carcaça desgastada e fatigada, sem resistência, com o movimento da moto que o deforma a todo instante, tornando a sua reforma quase impossível e muito perigosa, sem falar na dificuldade de centralizar a carcaça velha para fundir nova banda de rodagem homogênea. Assim, o pneu reformado não pode ser balanceado e, em velocidades maiores, desequilibra a moto.

É por isso que o pneu remold de moto é proibido, pois trás risco de vida com a grande possibilidade de soltar a banda de borracha da reforma que utilizou uma carcaça ruim, muito desgastada. Além disso, há que contar que o material usado para fazer os frisos do pneu não tem qualidade comprovada do composto de borracha utilizado, e dura muito menos, sendo atrativo somente para quem não sabe fazer conta do quilômetro rodado pelo preço. Na realidade, é um pneu muito caro e perigoso.

A venda do pneu reformado de moto é proibida e quem comercia com esse produto pode ser penalizado com multa e assume ainda o risco de ser processado pelo acidente que o produto der causa. Ao escolher o pneu remold ou reformado, o consumidor deve estar ciente de que, numa blitz, pode ser notificado e também ter sua moto removida se o pneu não for trocado no ato.

---

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.

Siga O TEMPO no Facebook, no Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.