Dolce Vita

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O velho Brasil

Publicado em: Sáb, 19/08/17 - 03h00

O amigo artista plástico Olivier Mourão, radicado “há séculos” em Londres e Ibiza, manda suas observações pouco ortodoxas sobre brasileiros em férias, na Europa: “Ando vendo vários grupos, famílias, gastando extravagantes quantias de euros, certamente oriundos da nossa saudosa Petrobras. Pedindo os melhores champanhes, tipo Magnum (as gigantes e caras), latas de caviar; do bom e do melhor”.

O Brasil de sempre

“Carros último modelo e também grandes iates, vermelhas Ferraris. Aqui sim se vê a enxurrada de notas de <SC128> 500 desses desvairados, nada sofisticados, com pinta de barraqueiros e feirantes. Assim se confirma o que a mídia diz sobre o dinheiro investigado pela Lava Jato”.

Ensinamentos e conselhos

Em entrevista à coluna Paulo Navarro, de O TEMPO, semana passada, selecionamos esta resposta do conselheiro e diretor técnico do Instituto Aquila, Raimundo Godoy, especialista em gestão organizacional. Godoy acaba de lançar o livro “Como Gerenciar e Enfrentar Desafios”, sobre superar os limites e as dificuldades que enfrentamos na trajetória da vida. Existe um caminho seguro a seguir.

Ensinamentos e saídas

“O livro ajuda não só empresas, mas a gerenciar desafios menores. Diariamente nos deparamos com desafios e estes podem ser desmembrados em dois tipos: oportunidades e problemas. Em ambos os casos precisamos definir um objetivo (uma meta e um plano de ação). As oportunidades estão aí e aparecem o tempo todo”.

Saídas históricas

“Em 1762, John Montagu, conhecido como Conde de Sandwich, em função do seu tempo escasso para alimentação, solicitou: “traga-me um pedaço de carne entre duas fatias de pão”. Surgiu aí o sanduíche. Levi Strauss teve outra boa ideia, fez calças mais resistentes com o tecido das barracas do acampamento, criando, assim, o jeans”.

Saídas e soluções

"Do outro lado, problemas como, por exemplo, uma dificuldade financeira, uma briga de família, uma injúria etc. Quando um problema se apresenta, o primeiro passo a tomar é a aceitação. As pessoas perdem tempo com as lamentações. O segundo passo são as respostas rápidas, quanto mais rápido eu entender o meu problema e iniciar a sua resolução, melhor. E, finalmente, não ficar justificando o problema. Problemas não pedem justificativas, é preciso ver, julgar e agir”.

Boa escolha

A esposa gentil ao maridão no sofá em frente à televisão: “Vou ao supermercado. Precisa de alguma coisa?”. Maridão na gozação: “Preciso. Preciso dar sentido à minha vida, definir um propósito pra minha existência. Busco a certeza de uma conquista que dê à minha alma a plenitude que ela necessita. Quero estar em unidade com o Todo, descobrir a espiritualidade inerente à minha condição humana para alcançar a transcendência”. Esposa: “Ok... Heineken ou Budweiser?”.

Lança-perfume

Continuando com a mãe do “Bolsa Lula”. Como foi e está sendo definida a herdeira da família fundadora do banco Credit Suisse, Roberta Luchsinger?

Roberta Luchsinger é boba, esperta, 171 da melhor qualidade, marqueteira e aprendiz de João Santana; pacóvia juramentada, dona de lavanderia ou Lava Jato, doente mental, gênio do crime, cúmplice, Maria Holofote ou todas as anteriores?

E reverenciando Millôr Fernandes, para quem “humor é oposição, o resto é armazém de secos e molhados”, uma ótima sobre o presidente Temer:

Nos 35 anos em que convivo com o Temer, ele sempre foi honesto. Nos outros 42 eu não sei...

E outra do Nelson Moraes: “Deputado federal tatua o nome ‘Temer’ no pênis que, quando cresce, mostra tudo: “Tem que manter”.

De Duda Sokolowski: “É por isso que eu adoro o meu GPS. Não importa o problema que eu esteja enfrentando, ele sempre me diz: ‘Siga em frente’”.

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