Eduardo Aquino

Estreia na rádio Super

Publicado em: Dom, 11/06/17 - 03h00

“Para que um sonho se realize, são necessárias basicamente duas coisas: primeiro, uma infinita capacidade de sonhar; segundo, fé e perseverança para transformá-lo em realidade”. Assim, trilhei caminhos estranhos, atravessei o país em palestras, cursos, projetos e treinamentos. Quando mais jovem, desfraldei bandeiras, em batalhas ideológicas, causas sociais, busquei o novo além-mar, trabalhei como escravo, remando em naus dos que não temem navegar em mares bravios nunca dantes navegados. Conquistei coisas inimagináveis, como penetrar os labirintos da mente e alma humana. Tropecei, caí, levantei, aprendi. Acima de tudo, continuei. Abri mão do conforto, das cobranças, entendi as críticas, reciclei as que me faziam crescer.

O ser humano me fascina, em sua imperfeição, em sua luta por sobreviver a tanta pressão, esmagado por culpas, torturado pelas angústias, tendo que sobreviver aos medos, inseguranças, assaltado por preocupações estéreis, cobrado, espremido pela ansiedade, aprisionado pela ansiedade. Recebi, nesses 35 anos, dezenas de milhares deles. Depois, em milhares de eventos, dava palestras desde escolas e empresas até favelas e comunidades, igrejas. Escrevi livros, criei projetos.

Meu sonho era simples: levar os avanços da ciência dos comportamentos para dentro das escolas (ecologia humana nas escolas públicas). Reaprender a viver! Debater de forma divertida, com professores, alunos, pais, funcionários, o bullying, a violência, drogas, sexo, limites, respeito, amor. Resgatar um espaço de alegria e prazer.

O mesmo nas empresas (ecologia humana nas empresas) para melhorar o ambiente de trabalho, diminuir atritos, afastamentos médicos, consumo de álcool e faltas, melhorar a produtividade e fidelizar, enfim, ter um ambiente saudável e estimulante. E na área de saúde? Quais mudanças de hábitos, de comportamento, como prevenir a epidemia de estresse e angústia que desencadeiam tantas queixas físicas, postos lotados e exames normais? Daí criei o Pró-cura, para treinar equipes de saúde no acolhimento e na humanização do atendimento, priorizar a escuta, o interesse pelo ser humano, mais que valorizar seus sintomas.

Nos anos que passei no Centro-Oeste, pude contar com um programa de rádio, inicialmente despretensioso e que era mais uma ação socioambiental, que chamamos “terceiro setor”. Mas, em pouco tempo, transformou-se num sucesso ao democratizar um aprendizado sobre corpo-mente-cérebro-alma, em linguagem fácil, divertida, que ensine, oriente e previna o sofrimento individual, ou em famílias, escolas, empresas.

Democrática, para quem quiser, no rádio, na rede, onde quiser. Cada semana um assunto: filhos, casamento, drogas, sono, estresse, trabalho e o que vier. E com participação ativa do público.

“Bem-vindos... à vida!” Este é o nome do programa. De 13h às 14h. Desde já, sintam-se mais que convidados, sintam-se acolhidos nas ondas do amor e da alegria, pois viver sempre vale a pena!

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