Espiritualismo e medicina frente a frente

O sexto princípio das sete leis herméticas de Hermes Trismegisto é conhecido também por lei de ação e reação, lei cármica e lei de causa e efeito.

O espírito imortal, ao morrer seu corpo, vai para o mundo espiritual, e depois volta à vida terrena em um novo corpo, pois é no corpo que ele tem mais oportunidades de evoluir. Não foi, pois, por acaso, que o espírito se encarnou pela primeira vez, menos ainda é por acaso que ele reencarna, já que aqui criou fatores que exigem seu retorno para que continue a sua evolução. E como diz o provérbio popular: aqui se faz, aqui se paga, o que é também bíblico: “Nada de novo há debaixo do sol, já que o que aqui existe, já existiu aqui no passado” (Eclesiastes 1: 9) e, é óbvio, inclusive o espírito.

São Tomás de Aquino nos deixou um grande ensinamento: “Deus é a causa não causada”. E a doutrina espírita diz também outra grande verdade: Deus é a causa primeira de todas as coisas. E ainda é a doutrina dos espíritos codificada por Kardec que nos ensina que Deus é a Inteligência Suprema. E o Universo só poderia ter sido criado por Deus, pois ele, o Universo, nos deixa deslumbrados por sua grandeza.

Segundo a Teoria das Supercordas, ele tem dez dimensões. Porém, surgiu a nova Teoria ‘M’ (das branas), com 11 dimensões. Mas, recentemente, ainda surgiu outra maior: a ‘F’ (Final?), que lhe dá 12 dimensões. A coisa está tirando o sono dos cientistas, que dizem que nós podemos calcular os dados matemáticos sobre o tamanho do Universo, com um decimal seguido de até 33 zeros. Mas, geralmente, os resultados são ininteligíveis por nós humanos. (Vitor O. Revelles, do Instituto de Física da USP, “Ciência de Hoje: Supercordas – em Busca da Teoria Final”, citado pelo químico Caruso Samel, em “Virtudes Eternas – Como Vivemos e Sentimos a Realidade” –, Ed. Racionalismo Cristão, SP.

E vamos ao assunto principal que é, também, pouco conhecido: o espiritualismo ligado à medicina. Há uns 40 anos, se um indivíduo falasse com seu médico que ouvia vozes, o médico o mandava internar-se imediatamente. Com a evolução geral que houve, os médicos sabem hoje que ouvir vozes é um tipo de mediunidade. E o espírito das vozes pode ser uma alma ou demônio mau, isto é, atrasado. E, por algum motivo, pode odiar o médium, tentando-o para fazer coisas erradas a fim de prejudicá-lo. Se o médium não tiver sua mediunidade administrada, por exemplo, por um centro espírita, ele pode ficar desequilibrado mentalmente, seguindo a influência do espírito que o perturba e mesmo o dominando, podendo a vítima, pois, cometer até crimes.

E isso é um exemplo de uma causa espiritualista produzindo um efeito físico necessitado dos cuidados médicos e, por que não, também, dos espirituais?

“Bíblia – Novo Testamento completo” – tradução deste colunista e com comentários na visão espírita, Ed. Chico Xavier. Telefone (31) 3637- 1048. contato@editorachicoxavier.com.br