JOSÉ REIS CHAVES

Salve todas as religiões grandes e pequenas

Muitos místicos tidos como não cristãos foram discípulos de Jesus

Por Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2019 | 09:03
 
 

O religioso místico é aquele que vê, sem preconceito, as outras religiões, ama de fato a Deus, a humanidade e a natureza (a ecologia) e é o verdadeiro ecumênico.

Eis alguns místicos dentre muitos: são Vicente de Paulo, são Francisco de Assis, santa Tereza de Calcutá, Eurípedes Barsanulfo, Dante Alighiere, Bezerra de Menezes, cardeal Nicolau de Cusa, são Tomás de Aquino, irmã Dulce da Bahia, santa Hildegard de Bingen (desencarnada em 1179), Chico Xavier, Teilhard de Chardin e muitos tidos como não cristãos, mas que foram discípulos autênticos de Jesus, como Gandhi. O dominicano Meister Eckhart é o maior místico medieval, mas não é (ainda!) canonizado pela Igreja. Ele influenciou os protestantes. Foi condenado pela Inquisição, mas desencarnou antes da sentença (1327?). E alguns historiadores dizem que, mais tarde, seus restos mortais foram exumados e queimados pela Inquisição. Mas é citado pelos papas são João Paulo II e Bento XVI. 

E, agora, complemento assuntos de colunas anteriores. Para os passes magnéticos, muito comuns nas casas espíritas, de candomblé de umbandistas etc., há uma instrução muito importante para que os passistas (médiuns ou não) não toquem nas pessoas que os recebem. Mas, para outros tratamentos como o do auxílio às curas, pode haver toques da entidade através dos médiuns possuidores dos dons espirituais (1 Coríntios 12, 9).

Porém, neste caso, o médium nunca está sozinho, mas acompanhado de apoiadores. Por exemplo, os espíritos que são de médicos de uma vida anterior, através dos médiuns, podem tocar os pacientes, como nos exames de problemas de coluna e outros, o que pode ser entendido equivocadamente como leviandade. E isso é um prato cheio para os religiosos fanáticos de outras crenças, os quais sempre atacam os fenômenos mediúnicos e os médiuns. 

Um só espírito, o de Jesus, dirige todas as sessões de dons espirituais dos médiuns, dons esses que Kardec considerou equivalentes aos dos profetas bíblicos, dos quais Jesus é o maior (Lucas 4, 24). E, referindo-se aos que têm o dom espiritual da profecia, Paulo disse que é melhor nós profetizarmos do que falarmos em outra língua (1 Coríntios 14, 4). Esse dom de falar em uma língua estrangeira desconhecida pelo médium, mas em transe, é chamado hoje pela parapsicologia e a psicotrônica de xenoglossia, que não deve ser confundida com a glossolalia, que é o balbuciar de sons desconexos e sem sentido de médiuns em desequilíbrio, isto é, aqueles que não conhecem devidamente os fenômenos mediúnicos. E o pior é que eles atribuem esses sons de bla-bla-blá ao Espírito Santo de Deus!

Finalmente, fazemos palestras para a umbanda, a teosofia, a maçonaria, a Rosa-Cruz, outras correntes espiritualistas e para as faculdades de PUCs. Admiramos, pois, todas as religiões e seus adeptos, principalmente os místicos!