HISTÓRIA

Abastecimento para animais

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2013 | 00:00
 
 

A antiga praça da República – hoje Afonso Arinos – recebeu, nos primeiros anos de Belo Horizonte, importante equipamento urbano para a época: um reservatório de água, construído em granito, para servir como bebedouro para os animais, principalmente os cavalos dos antigos carros de aluguel. Localizado na interseção entre as avenidas Cristóvão Colombo, da Liberdade (atual João Pinheiro) e Paraopeba (hoje Augusto de Lima) e a rua Goiás permaneceu no local até o início dos anos de 1920.

Em 12 de abril de 1923, a prefeitura, na época sob a administração do prefeito Flávio Fernandes dos Santos “determinou uma completa remodelação da Praça da República
 
(...) com a reforma do ajardinamento, supressão do grande bebedouro, em cantaria, para animais, que seria substituído por outros em pontos diversos da cidade”, como registra Octávio Penna em seu livro Notas Cronológicas de Belo Horizonte 1711 – 1930. 
 
A retirada do bebedouro, que acabou virando canteiro e bancos do Parque Municipal Américo Renné Giannetti, aconteceu  pouco mais de dez anos após os primeiros automóveis circularem na cidade. O primeiro carro particular – modelo Benz, vermelho escuro – circulou na cidade em 1911. Mas, três anos antes, em julho de 1908, os carros com tração animal começaram a perder espaço na capital, com a chegada do primeiro automóvel destinado a aluguel – marca Whit, 20 HP, pertencente ao Sr. Dixon.