MEU DINHEIRO

Previdência privada

Redação O Tempo

Por Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2011 | 00:00
 
 

Os milhares de brasileiros que estão recorrendo aos planos de previdência privada como forma de garantir uma aposentadoria mais segura precisam observar uma série de fatores antes de escolher o plano de previdência ao qual irão entregar suas economias.

Inicialmente, devem verificar se o plano escolhido e a instituição financeira que o está oferecendo estão regularmente registrados na Superintendência de Seguros Privado (Suap). Esse é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de previdência privada aberta. Cabe a ele fiscalizar se os planos de previdência estão cumprindo a legislação que visa principalmente garantir o patrimônio dos investidores.

Ao mesmo tempo, esses investidores devem pesquisar e comparar os custos de cada plano de previdência oferecido. O primeiro deles é a taxa de carregamento. Ela é definida em percentuais e incide sobre todas as contribuições que forem feitas. Busca compensar a instituição financeira pelas suas despesas com corretagem e venda do plano.

Em um plano com taxa de carregamento de 5%, de cada R$ 100 investidos, somente R$ 95 irão ser incorporados ao investimento. Quanto maior a taxa de carregamento, pior é para o investidor. Essas taxas tendem a diminuir ao longo do tempo do plano, premiando a fidelidade do investidor ou mesmo com o crescimento do volume aplicado. Um plano que começou com uma taxa de carregamento de 5% pode a partir de um determinado momento cobrar 2%.

Outro custo importante é a taxa de administração. É uma taxa cobrada pela administração dos recursos sobre o capital total, incluindo os rendimentos. Os aplicadores devem ter muito cuidado com essa taxa, pois ela pode reduzir e muito o valor da sua poupança. Ela é descontada da rentabilidade e não aparece nos extratos. Quanto maior a taxa de administração, menor o rendimento do plano no final da acumulação. Essas taxas não são devidamente esclarecidas na divulgação dos planos. No Brasil, as taxas médias de administração ficam entre 2% a 3%, mas uma boa notícia é que a tendência é de queda devido ao aumento da concorrência que vem sido registrada com o aumento do número de planos oferecidos.

Após a devida pesquisa e escolha do plano de previdência, o passo seguinte é manter a disciplina das aplicações. O orçamento doméstico deve assegurar o valor destas aplicações. Somente a rotina das aplicações é que irá garantir a formação do capital. Capital este que será importante para assegurar o benefício escolhido quando chegar a hora de se colherem os frutos. O aplicador poderá ter uma renda vitalícia, ou uma renda definida por um prazo determinado ou mesmo resgatar todo o valor poupado. Com esse valor, poderá, inclusive, iniciar o tão sonhado negócio próprio, idealizado por muitos anos para o momento da aposentadoria.

Enviem dúvidas e sugestões para o e-mail carloseduardo@harpiafinanceiro.com.br