Paulo Bressane

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Paulo Bressane

Caro Paulo,

Publicado em: Sáb, 04/03/17 - 03h00
Reunião. A vice-presidente da Construtora Caparaó, Maria Cristina Valle, com as arquitetas Letícia e Thaís Valle, na Feira Internacional de Móveis, em Milão | Foto: Edy Fernandes/Divulgação

Há tempos acompanho sua coluna, você tem sido uma voz contundente na defesa dos valores da liberdade na imprensa mineira. Além da sufocante carga tributária, ambiente hostil ao empreendedor, outra injustiça que deve ser destacada é o desequilibrado pacto federativo, que destina 70% dos impostos pagos pelos mineiros para a esfera federal. O retorno é pífio, para não dizer inexistente. A entidade Contas Abertas levantou um dado chocante. De R$ 100 que chegam a Brasília, menos de R$ 10 são convertidos em retorno para a população. 

E onde vão parar os outros R$ 90? Uma parte certamente no custeio da inchada máquina, e a outra, nos ralos da corrupção. De fato, a precária infraestrutura é um gargalo que amarra o desenvolvimento econômico e humano do nosso país”.

“Por isso, congratulo sua lúcida sensatez em defender o livre mercado, as privatizações, a propriedade privada e a meritocracia. E não compactuo com a demagogia dos que se dizem democráticos e, no fundo, não passam de parasitas disfarçados de promotores de justiça social. Por fim, vale ressaltar que liberdade é o oposto de libertinagem. Liberdade requer responsabilidade... Responsabilidade individual, deveres, e não a dependência crônica de governos. Quando entenderem isso, estaremos todos plantando um futuro próspero, com justiça e desenvolvimento humano. Continue adiante, Paulo. Nossa guerra é de valores, nossas armas são ideias”. 

Saudações, prezado Maciel, fico satisfeito com o fato de que, cada vez mais, as pessoas estejam entendendo os valores da economia de mercado para o desenvolvimento e o florescimento das sociedades livres. Esse é um processo fundamental para uma independência econômica virtuosa, um processo fundamental para darmos um basta aos desmandos e descalabros promovidos por parte dos governantes. O país precisa respirar novos ares, ares mais libertários, com profundas mudanças estruturais e menos regalias e benesses para os três poderes. As ruas estiveram repletas de foliões, mas um novo Brasil só surgirá das cinzas quando a mesma energia gasta com tanta folia for direcionada à realidade miserável a que estamos atados. 

Entre a gente

A fabricante de alimentos Santa Amália acaba de ser reconhecida como a marca de massas mais vendida no Brasil, segundo estudo realizado em 2016 pelo instituto de pesquisa Nielsen. A marca, que fechou 2015 com uma participação de mercado (Market Share) com um volume de 7,41%, evoluiu esse desempenho para 7,81% no ano de 2016.

Com mais de 60 anos de atuação no mercado nacional, a Santa Amália está presente em 17 Estados. Atualmente, produz as linhas de massas Speciale, Sêmola, Ovos, Grano Duro, Speciale Integral, Speciale Caseira, Zero Glúten e Instantâneo. O seu portfólio é composto, ainda, por produtos diversificados, como: misturas para bolos, molhos, gelatinas, refrescos, achocolatados, dentre outros. Desde 2013, a marca pertence à Alicorp – empresa peruana líder de bens de consumo na região Andina.

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