Paulo Bressane

Fidel e idiotice 

Redação O Tempo

Por Paulo Bressane
Publicado em 10 de dezembro de 2016 | 03:00
 
 
Adriana Martins inaugura mais um Mocca Coffee and Meal Aquivo Paulo Bressane

Adoentado, sua morte já era esperada, assim como os chororôs dos que sempre aplaudiram o simbolismo social comunista por ele representado, independentemente de todo o mal que tenha causado. Fidel Castro já é história e jamais será relegado ao limbo do esquecimento, mas não deveria merecer uma lágrima sequer. Em um de seus discursos, disse que a “história o absolverá”, eu penso que isso só acontecerá na cabeça dos menos esclarecidos, já que pouco mais de um ano após assumir o poder, o “El Comandante” começou a mostrar suas garras seguindo uma das máximas dos regimes socialistas, cujo discurso moralista se corrompe sempre que assumem o poder. Fidel começou sua revolução para depor a ditadura corrupta de Fulgêncio Batista, ok, mas liquidou o país com o comunismo, privando o povo de seu maior bem, a liberdade.

Na mídia impressa, vi poucas matérias expondo a verdade sobre esse que costumam chamar de “comandante revolucionário”. Claro que não poderíamos esperar detrações por parte, por exemplo, de Lula, que o considerou “o maior de todos os latino-americanos”. Ou de Luciana Genro, que lamentou a morte de uma pessoa que lutou para enfrentar a pobreza e a desigualdade social, ou ainda do MST, que o considerou como um homem “sábio, forte e humano”. Vocês e os que assim pensam são idiotas ou o quê? Fidel, o falso herói, sempre foi um genocida sanguinário, um tirano irascível, um magnata multimilionário que viveu cercado pelo luxo, tendo Cuba como sua propriedade particular. A esquerda precisa parar de se apoiar em mitos e acreditar em clichês surrados, Fidel sempre foi um crápula, fim.

Como se sabe, todos os países que passaram pelo laboratório comunista não conseguiram evoluir socialmente, devido à derrota econômica deflagrada pela absoluta falta de liberdade e a força bruta do terrorismo de Estado. Há, claro, o idiotismo intelectual pregando que toda a tragédia econômica vivenciada por Cuba é obra do “devastador” embargo norte-americano que isola ilha. E quanto ao resto do mundo? Cuba comercializa com dezenas de países em todo o planeta, e nunca progrediu socialmente, entrando em colapso após ter deixado de ganhar as mesadas da falida União Soviética. E sem passar o chapéu não existe socialismo que aguente. Cuba continuará pobre enquanto não abraçar o livre mercado, ou seja, por mais que os esquerdopatas torçam contra, o povo cubano só se libertará quando estiver aberto ao capitalismo.

Entre a gente

 

Um café que traz os ares de Nova York para BH. Essa é a proposta da terceira unidade do Mocca Coffee and Meal, recém-inaugurado pela empresária Adriana Martins, na Alameda da Serra. Este ano, Adriana já abriu outras duas unidades da cafeteria no Belvedere, totalizando um investimentos de R$500 mil. O Mocca Coffee and Meal tem como proposta ser uma extensão mais leve do ambiente de trabalho, possibilitando reuniões de negócios, encontros corporativos ou happy hour com os amigos.
 
Com a iniciativa da Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Municipal de Cultura, foi inaugurado o Museu da Moda de Belo Horizonte – Mumo, o primeiro museu público destinado à atividade no Brasil. O Mumo está localizado no conhecido “Castelinho”, na rua da Bahia.