Negócios

No ombro do povo 

Redação O Tempo

Por Paulo Bressane
Publicado em 25 de julho de 2015 | 03:00
 
 
Comandando a Siteware: Gustavo Coelho, Chief Operations Officer; Alex Sander Soares, Diretor de Novos Negócios; Marcello Ladeira, CEO, e Douglas Reis, Chief Technology Officer @ 2015 Leo Lara

Discursando para a Federação Única dos Petroleiros, Lula, o deteriorado gene criador da “mulher sapiens”, disse que ela não tem outra alternativa a não ser encostar a cabeça no ombro do povo e conversar com ele. Pera lá, que conversa antiga é essa? Eles e todo o PT pouco fizeram nos últimos 12 anos, a não ser encostar no povo e conversar lorotas em ouvidos pouco esclarecidos. Bom exemplo disso é a fala de Lula antes de ser eleito pela primeira vez: “o povo, devido ao alto grau de empobrecimento, pensa com o estômago e não com a cabeça, e por isso os governos distribuem tanta cesta básica (...) é porque isso na verdade é uma peça de troca em época de eleição...” Bastou ser eleito para que esta “política de dominação” fosse capilarizada ao extremo e de forma absolutamente irresponsável nos governos petistas.

O partido falhou de forma despudorada ao não aproveitar seu capital político/econômico para investir em um projeto de país através da educação, saúde, segurança e infraestrutura. Optou por colocar o povo no colo e mimá-lo com agrados contraproducentes. O PT não entende que a riqueza precisa ser criada, produzida e reciclada de modo sustentável. Lula disse uma vez que “esse tal de mercado nunca votou no PT” e que “quem vota na gente é o povo, cujo único mercado que conhece é onde compra feijão”. Lula e a esquerda não entendem que é esse “tal mercado” que sustenta toda a máquina pública, que os países que fomentam o “tal mercado” se enriquecem e diminuem a distância entre pobres e ricos, enquanto que os países que o rejeitam se deterioram.

Um bom homem público não pode buscar apoio “no ombro do povo”, e muito menos usar este povo como arma de arribação política. O ombro do povo não consegue mais carregar o peso da irresponsabilidade petista. O que os supostos 40 milhões de brasileiros que o partido diz ter tirado da pobreza precisam fazer, para o bem de todo o país, é buscar qualificação profissional para o “tal mercado” e prosperar se libertando da submissão estatal. Precisam, acima de tudo, ter consciência de que o Estado não ajuda, que o dinheiro público não é criado por ele, mas, sim, pelo suor dos que trabalham para sustentar suas mordomias, e que, enfim, quanto maior e improducente for este Estado, menor será a qualidade de vida de todos os cidadãos.

Entre a gente

O empresário da comunicação e colunista dos jornais O TEMPO e Pampulha, Paulo Navarro recebeu amigos mais chegados em comemoração aos seus bem vividos 60 anos. O encontro aconteceu no último domingo e foi oferecido pela 68 Pizzaria, a Chandon e o Verdemar.

Siteware, empresa de tecnologia da informação líder em gestão da performance e melhoria de resultados, acaba de ser selecionada, juntamente com outras 19 empresas mineiras, para a edição 2015 do Programa Promessas Endeavor. Essa iniciativa apoia companhias que sonham grande, transformam os setores em que atuam, geram novos empregos e aumentam a competitividade do país.