Negócios

O desastre da esquerda 

Redação O Tempo

Por Paulo Bressane
Publicado em 14 de maio de 2016 | 03:00
 
 
Ricardo Guimarães, diretor- presidente do Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães, Luiz Mauro Nascimento, diretor presidente da Unicred Mineira, e Léo Miller, coordenador da Unicred Região Metropolitana de Belo Horizonte Eric Colini/DIVULGAÇÃO

Às vezes leio, inclusive aqui, nas páginas de O TEMPO– que sempre fez jus à sua independência editorial – o manifesto de alguns colunistas defenestrando o livre mercado. Em uma de suas fantasias socialistas, Leonardo Boff diz que o que está acontecendo no Brasil é fruto de uma “Nova Guerra Fria”..., que a espionagem norte-americana atingiu a Petrobras e as reservas do pré-sal e não poupou nem a presidente Dilma... Que tudo isso é parte de uma estratégia do Pentágono, que há uma ascensão visível da direita no mundo inteiro, e que por isso a América Latina está fechando, prestem atenção, “um ciclo de governos progressistas que elevaram o nível social dos mais pobres e firmaram a democracia”. Como assim? Elevaram o nível social e firmaram a democracia, onde, quando? Que parte da história eu não estou entendendo?
 
O simples fato do eventual presidente Temer sinalizar a implantação de um programa de governo com viés mais liberal já foi o suficiente para instigar a incompreensão de muitos que se fiam em ideias retrogradas, improdutivas e prejudiciais aos trabalhadores. Para estes, o livre mercado é o bicho papão que representa as forças mais obscuras e atrasadas do Brasil. Para estes, o programa do PMDB denominado “Uma Ponte para o Futuro” sintetiza apenas a ideia do “lucro máximo com o mínimo de aporrinhação do poder público”. Para estes, é impossível enxergar os benefícios de uma sociedade movida pela força dinâmica e criativa da livre iniciativa, ao contrário – seja por que foram idiotizados pela ideologia socialista, ou porque dela se locupletam – preferem ver a nação submissa à politização econômica e suas desastrosas consequências.
 
Já me disseram que tentar mudar a cabeça dos “pensadores” de esquerda é como ficar enxugando gelo. É verdade, parece que eles sofrem de uma estranha incapacidade intelectual de discernimento que os leva a fechar os olhos para a história. Neste país sufocado por um Estado interventor, vergonhosamente patrimonialista, excessivamente burocrático, perdulário, extrativista e, consequentemente, primitivo, seria bom ver essa turma dar uma chance a si mesmos, e a sociedade em geral, de vivenciar a liberdade econômica, em cujo ranking o Brasil encontra-se no 101º lugar entre 168 países examinados. Nossa esquerda está fora do tempo, não entende a globalização, coaduna com o ilícito de alguns movimentos sociais, se acomoda nos empregos públicos e abusa das verbas e benesses governamentais. Nossa esquerda representa, enfim, um autêntico desastre social.
 
ENTRE A GENTE
O desembargador, presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Pedro Bitencourt Marcondes, foi mais uma vez homenageado por seus méritos como magistrado. Desta feita, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais lhe concedeu o título de cidadão honorário de Belo Horizonte. O evento atendeu ao requerimento do deputado Bonifácio Mourão.
 
Luiz Mauro Nascimento, diretor presidente da Unicred, inaugurou mais uma unidade do Sistema Unicred. O coquetel ocorreu no Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães,, na Vila da Serra, mesmo local onde já está funcionando a nova agência. Com foco na área médica e da saúde, a cooperativa de crédito conta com 279 unidades de negócios e mais de 211 mil cooperados em todo o país. Ao lado de grandes nomes da área médica, o diretor comemorou a conquista.