Chef Léo Paixão apresenta o Instituto de Hospitalidade e Artes Culinárias

O chef Léo Paixão foi o anfitrião nesta segunda-feira (4/7), no restaurante do P7 Criativo, do evento que apresentou a seletos convidados o Instituto de Hospitalidade e Artes Culinárias (Inhac), a escola que integrará o Centro de Referência do Queijo Artesanal para qualificação de jovens em Minas Gerais.

 

Paixão — também responsável pelo jantar — falou um pouco da trajetória e louvou a iniciativa da empresária Sarah Rocha em homenagear a culinária mineira. "A cozinha mineira está tão forte, o chique não é fazer comida com influência estrangeira, o chique é a comida mineira", destacou.

 

O chef lembrou que não há nada mais mineiro do que nossa cozinha e lembrou Ivo Faria, Dona Lucinha e Dona Neusa, pioneiros na divulgação de nossa culinária fora das fronteiras do Estado. "É preciso ensinar cozinha como linguagem, o que falta em Minas é formação em hospitalidade", ressaltou.

 

O instituto abrirá uma seleção até outubro para escolher os candidatos e também oferecerá bolsas a pessoas em vulnerabilidade social, ou seja, que não têm condições financeiras, para se tornarem, segundo Sarah Rocha, "embaixadores da cozinha mineira".

 

Paixão comentou ainda que, como dono de restaurante, tem dificuldade de encontrar mão-de-obra qualificada. Falou também da necessidade de uma economia limpa  e criativa que gere desenvolvimento e seja autossustentável e mudar o destino dos jovens no Brasil.

 

Entre os convidados, o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, a deputada federal Greice Elias e o vereador Gabriel Azevedo, além de uma parte do PIB (Produto Interno Bruto) de Minas Gerais.

 

O "Mestre do Sabor" encheu  o cardápio com mineiridades: ovo mollet com  surubim defumado e creme de queijo Minas (entrada); nhoque de mandioca com fonduta de queijo do Serro, canela de cordeiro com molho de jabuticaba (prato principal) e um Bom bocado com doce de leite e sorbet de goiabada (sobremesa).