Com 20% a menos de associados do que antes da pandemia, a Associação Brasileira das Agências de Viagens — Seção Minas gerais (Abav-MG) retoma o tradicional Salão de Turismo no próximo dia 25, no Dayrell Hotel, desta vez sobre a gestão de Peter Mangabeira, da Pampulha Turismo.
Essa é a primeira feira da entidade em Minas após a pandemia. O salão terá 55 estandes e deve receber um público estimado em 1.200 agentes de viagens. Um dos setores mais impactados pela pandemia, o turismo ensaia retomada com feiras do segmento sendo organizadas em diversas regiões do país – a Abav Expo está confirmada para 21 a 23 de setembro em Recife (PE).
Como será o Salão da Abav deste ano: quantas empresas devem participar da versão mineira do evento e qual é a expectativa de público?
Estamos com dois estandes âncoras ouro, três estandes âncora prata e 55 estandes básicos. Com a mobilização das caravanas, estamos estimando um público de 1.200 agentes de viagens.
Estou sentindo falta na lista de expositores divulgada pela Abav-MG deste ano de empresas como CVC, Decolar e Belvitur, que se firmaram como grandes players do mercado. Por que dessas ausências? A CVC não tem participado de feiras. A Decolar é uma empresa virtual, então foge do objetivo da Abav_MG e, por sinal, nunca participou. No caso da Belvitur, acreditamos que ainda está em fase de consolidação das aquisições feitas recentemente. A Feira está 100% preenchida.
Há, também, poucos destinos mineiros e nacionais. O mercado ainda não se recuperou e não retomou com força as viagens?
Contamos com a participação da Secult -MG (Secretaria de Estado de Cultura e Turismo) no Salão, o que nos mostra que há sim uma abertura do mercado e a retomada dos destinos.
Quais os protocolos foram implementados para garantir a realização da feira?
Todos os protocolos exigidos pela Secretaria de Estado da saúde e da Prefeitura de Belo Horizonte.
Qual será o foco da Abav=MG neste ano em termos de temática e abordagens? Os novos rumos das viagens e eventos corporativos tão transformados pela pandemia: a nova era dos eventos e mudanças no papel do gestor, com uma visão para o futuro e bastante otimista.
Nesta nova retomada do turismo, a Abav-MG tem números consolidados de quantas empresas fecharam as portas durante a pandemia?
Não temos pesquisa, mas estimativa através da mudança do número de associados, menor em 20%.
A Abav -MG assistia nos últimos anos à diminuição do número de associados. Quantos associados têm a entidade hoje? Você assumiu a presidência da Abav-MG em outubro no ano passado, qual será o foco de seu mandato? Atualmente temos 85 associados ativos. O foco é no fortalecimento do quadro de associados e capacitação para os agentes de viagens
As viagens online ganharam um impulso com a pandemia, o que a Abav-MG está fazendo no sentido de fortalecer as agências físicas, que hoje sofrem uma concorrência desleal das OTA's?
Campanhas falando da importância do agente de viagens. No período da pandemia, ficou muito claro a necessidade de ter um agente de viagem acompanhando o seu processo de viagem.
Recentemente, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) abriu o processo de habilitação do programa Minas Recebe 2022. Você comanda uma das mais conhecidas agências de receptivo de Minas, a Pampulha Turismo. Como você avalia o trabalho da secretaria nesse sentido?
A oportunidade que a Secult-MG dá, através do Minas Recebe, para os receptivo de ter seus produtos turísticos em um portal, que é um canal oficial de informações turísticas provenientes da plataforma integrada do turismo. Eles são participantes em diversas iniciativas da Secult-MG, como capacitações, fortalecimento e formatação de produtos, aumento da visibilidade, encontro de negócios e conexões empresariais, além de presença em feiras e eventos.
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